SERVIDORES DENUNCIAM PERICULOSIDADE EM AMBIENTE DE TRABALHO

Servidores denunciam periculosidade em ambiente de trabalho
Servidores denunciam periculosidade em ambiente de trabalho

03 de outubro de 2013

Docentes e técnico-administrativos dos cursos de Engenharia do Campus Colemar Natal e Silva se reuniram nesta quinta-feira para discutir as condições de trabalho e os problemas na concessão de adicionais de insalubridade e periculosidade na UFG. A reunião foi convocada pela Adufg Sindicato e pelo SINT-IFES, e faz parte das ações que estas entidades têm realizado para cobrar da administração da Universidade a resolução destes problemas.

Os docentes e técnicos se queixaram de injusta distribuição dos adicionais e dos critérios para concessão dos mesmos. Um professor relatou que tomou choque com equipamentos, mas mesmo assim não é indenizado pela periculosidade do ambiente. Os docentes lembraram que, já que trabalham com alta tensão, o adicional de periculosidade é mais do que justo. Outro docente relatou que adquiriu uma infecção grave em seu ambiente de trabalho. De acordo com o professor, ele passou dez dias internado. No entanto, mesmo diante disto, ele recebe a menor faixa do adicional de insalubridade. 

Alguns docentes relataram que solicitaram a indenização por periculosidade, mas receberam resposta da PRODIRH (Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional e Recursos Humanos) negando o “pedido de insalubridade“. Estes docentes expressaram sua indignação com a Pró-Reitoria, apontando que a negativa não só é injusta, mas como registra uma confusão no departamento em relação as solicitações dos servidores. Outros participantes da reunião denunciaram que não têm acesso ao laudo que aponta a periculosidade e insalubridade de seus ambientes de trabalho, o que é direito de todo funcionário que solicita tais adicionais. Tampouco são avisados, no ato de posse, dos problemas e perigos à saúde do lugar onde trabalharão. 

Há ainda o problema da falta de acessibilidade dos edifícios. Os prédios das Escola de Engenharia Civil e Ambiental (EECA) e da Escola de Engenharia Elétrica, Mecânica e Computação (EMC) não são totalmente adaptados. Aquilo que é acessível ao deficiente físico está em péssimas condições. É o caso de barras de apoio dos banheiros do Bloco B das Engenharias. Enferrujadas, podem ferir algum usuário e até mesmo transmitir doenças graves como tétano.

Os presentes apontaram a necessidade urgente de resolução dos problemas que dificultam seu trabalho e também a revisão e concessão dos adicionais aos docentes e técnicos em situação de risco. A professora Rosana Borges, presidente da Adufg Sindicato, anunciou que o sindicato dará assessoria jurídica aos docentes que quiserem entrar com processo judicial pedindo revisão ou concessão destas indenizações (insalubridade e periculosidade). Conforme a legislação, é preciso que o servidor entre com uma ação individual. 

Ações

As reuniões das entidades com os professores e técnicos-administrativos vão continuar, afim de elaborar um dossiê com os problemas e as deficiências do processo de concessão destes adicionais. A Adufg e o SINT-IFES também estão realizando análise das normativas para a concessão destas indenizações. Neste processo, já foi possível perceber a defasagem das normas e outros problemas graves.

Os servidores dos cursos da área da saúde estão convidados a participar da próxima reunião sobre condições de trabalho e adicionais. Esta reunião será realizada no dia 08 de outubro, às 14 horas, no Auditório da Faculdade de Odontologia.

 

Fonte: http://www.adufg.org.br

Foto: Adufg Sindicato

Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das
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