Na reunião de ontem à noite com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva o ministro do Planejamento Paulo Bernardo não poupou saliva. Com números na ponta da língua explicou tim-tim-por-tim-tim o que o governo fez e deixou de fazer nos últimos três anos em relação ao funcionalismo.
O prefácio serviu para atualizar os colegas de Esplanada, que a despeito das orientações do Palácio do Planalto andam sensibilizados com algumas paralisações de servidores que pipocam por aí.
Depois da “aula” veio a bronca.
Estimulado por Lula, PB disse que não é possível quebrar o cofrinho na reta final de governo e sair dando reajuste para quem pedir. O presidente também deu pitos bem didáticos. Cobrou firmeza dos auxiliares e mais responsabilidade daqueles que têm problemas no quintal. Vale lembrar que há greves nos ministérios do Trabalho e Meio Ambiente, além do Incra, FNDE – essas são as que mais “incomodam” PB e Lula.
Ao final da reunião, PB sob holofotes emendou: “Ministro e dirigente de autarquia não é sindicalista e não tem que defender reivindicação de servidor”. Em 2010, completou Bernardo, não haverá reajuste além daqueles que já foram progrmados em 2008 e 2009.