WORKSHOP “FINANÇAS PARA SERVIDOR PÚBLICO” REÚNE DIRETORIA DO SINT-IFESGO PARA ORÇAMENTO REALISTA E CONTROLE DE DÍVIDAS

O projeto-piloto do workshop “Finanças para Servidor Público”, voltado à diretoria do sindicato, focou em finanças comportamentais. O encontro mostrou como evitar compras por impulso, reorganizar o uso do crédito e construir reserva de emergência. Com exercícios práticos — como a dinâmica dos “20 feijões” —, as palestrantes Rosângela Nunes e Silmara Castro evidenciaram o descompasso entre valores e gastos e apresentaram estratégias simples e eficazes: lista de compras, “dor do pagamento” com dinheiro físico, uso de um único cartão e definição de âncoras de gasto.

Realizado ontem (20), às 13h, no auditório da sede administrativa do Sint-IFESGO, em formato híbrido, o workshop “Finanças para Servidor Público: dicas e estratégias para gerenciar seu dinheiro” apresentou orientações de planejamento baseadas em ciência do comportamento, técnicas para sair do endividamento — especialmente no consignado — e um passo a passo para orçamento e formação de reserva. A condução foi de Rosângela Nunes (planejadora financeira pessoal) e Silmara Castro (educadora matemática).

Em 1h30, conceitos comportamentais foram conectados a práticas de reorganização do orçamento. Rosângela explicou como gatilhos cotidianos: cansaço, estresse e oferta farta de crédito; estimulam impulsos de consumo e o uso do cartão. Para neutralizá-los, sugeriu rotinas como planejar compras com antecedência, evitar centros comerciais em momentos de vulnerabilidade emocional, resgatar a “dor do pagamento” com dinheiro em espécie, “etiquetar” o dinheiro por finalidade, centralizar movimentações em uma conta e manter apenas um cartão, removendo versões salvas no celular para criar barreiras ao gasto.

A dinâmica dos “20 feijões” fez os participantes confrontarem prioridades e prática. Ao distribuir o “salário” simbólico entre valores como família, educação, segurança e lazer, ficou evidente que muitas despesas correntes não espelham o que é essencial, abrindo espaço para realocações e metas mais coerentes.

Metas e planejamento vieram acompanhados de um relato sobre como a falta de objetivos claros levou ao acúmulo de consignados e dívidas altas — e como técnicas de controle reverteram o quadro. A orientação foi mapear detalhadamente os gastos mensais (essenciais, variáveis e emergenciais) e definir metas específicas — viagens, reforma ou quitação de dívidas —, com prazos e valores.

O endividamento, apontado como problema crônico no país e sensível entre servidores pelo acesso ao consignado, foi destrinchado com estratégias de saída: interromper novos fiados, conter o uso do cartão, priorizar dívidas mais caras, negociar com bancos e evitar parcelamentos para despesas rotineiras.

A reserva de emergência foi apresentada como peça-chave para romper o ciclo de dívidas. Recomendou-se separar mensalmente parte da renda em aplicações de liquidez e baixo risco — poupança, Tesouro Selic ou CDB —, reduzir ou cancelar o limite do cheque especial e acompanhar semanalmente conta e fatura.

Na gestão do orçamento, um exemplo prático mostrou que, a partir de um salário de R$ 5 mil e despesas fixas de R$ 2 mil, é possível criar âncoras por categoria e monitorar desvios ao longo do mês. A orientação final foi repetir o exercício com valores reais e revisar as âncoras quando as prioridades mudarem.

Entre os “atalhos” operacionais, destacaram-se: automatizar pagamentos essenciais (débito automático), reservar um dia fixo para revisão financeira, privilegiar compras à vista e comparar o custo de empréstimos com o rendimento de aplicações simples — evitando “trocas ruins” de dinheiro no tempo.

O encontro entregou um roteiro objetivo: identificar gatilhos de consumo, alinhar gastos aos valores, estruturar um orçamento guiado por metas, atacar dívidas com método e proteger o caixa com uma reserva. Com linguagem acessível e atividades concretas, os participantes se comprometeram a aplicar as técnicas com dados reais e a fomentar novas rodas de conversa sobre educação financeira no Sint-IFESGO, fortalecendo a cultura do planejamento entre servidores.

Você participaria de uma oficina para lidar com seu dinheiro com responsabilidade e leveza? Conte pra gente nos comentários.

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