Com o corte de R$ 9 bilhões do orçamento do MEC, aplicado no início do ano pelo governo federal, a UFG teve de demitir terceirizados, reduziu a prestação de serviços à universidade, cortou gastos com passagens aéreas e cancelou o Espaço das Profissões.
O corte significou uma redução de 10% no custeio e 47% no capital para investimentos, o que se soma ao fato de que em 2014 a UFG não teve todo orçamento liberado e teve de pagar em 2015 contas do ano passado.
As pendências de 2014 e o aumento de tarifas como a de energia elétrica e dos contratos de vigilância, motoristas, manutenção colocam a UFG em dificuldade para honrar suas contas.
Em setembro, os pagamentos previstos podem não ser feitos. A UFG não terá de onde tirar R$ 20 milhões para bancar custos administrativos, contas de energia elétrica, telefonia, material de trabalho, reagentes de laboratórios.
As informações são do reitor Orlando Afonso Valle do Amaral, em entrevista exclusiva ao Jornal do Professor, que será publicado na próxima semana.