Cerca de mil trabalhadores(as) da cidade e do campo, junto com movimentos sociais e populares, realizaram na manhã de hoje um ato contra a Reforma da Previdência no Centro de Goiânia. A atividade, que integrou uma manifestação nacional contra a reforma, teve início às 9 horas na Avenida Goiás e encerrou-se por volta de meio dia na Assembleia Legislativa.
O ato foi organizado pelo Fórum Goiano contra as Reformas da Previdência e Trabalhista. Durante o trajeto, várias lideranças fizeram uso da palavra, entre elas as deputadas estaduais Adriana Accorsi (PT) e Isaura Lemos (PCdoB). Em todas as falas denunciaram não apenas o governo de Michel Temer, mas também os(as) deputados(as) federais de Goiás que votaram contra os direitos do povo na PEC do Teto dos Gastos e na Reforma Trabalhista (em 2016 e 2017, respectivamente). No final da atividade, bonecos que representavam os(as) deputados(as) federais goianos(as) que aprovaram as medidas “suicidaram-se” simbolicamente pelos manifestantes.
O diretor do SINT-IFESgo, Fernando Mota, ressaltou a necessidade de unir as forças de todas as categorias para combater as medidas do governo Temer. “Os TAEs da UFG, IFG e IF Goiano se juntam aos trabalhadores contra essa Reforma, assim como fizemos contra todos os ataques contra os trabalhadores. A intervenção militar no Rio de Janeiro é só o começo do que esse governo nefasto pode fazer. Precisamos agir juntos pressionando os deputados federais a votarem contra o fim da previdência”, concluiu.
O presidente da CTB-GO, Railton Nascimento, alertou para as manobras que o governo tem feito para aprovar suas reformas. “Esse presidente que ascendeu ao poder através de um golpe, que derrubou uma presidente eleita pelo voto direto, para colocar o compromisso com os banqueiros para impor esse programa de reformas neoliberais. Esse programa de reformas visa rasgar os fundamentos sociais da cidadania do povo brasileiro. Por isso a CTB, os sindicatos e os movimentos sociais saem pelo Brasil para dizer que nós não aceitamos esse presidente golpista, esse inimigo da classe trabalhadora, que todos os dias retira direitos dos trabalhadores”, enfatizou.