A nossa greve, desde a apresentação da nova proposta do governo aos docentes, cresceu ainda mais com adesão de 12 campi e reitorias, totalizando 249, chegando a números daquela que já pode ser considerada a maior greve do SINASEFE e da educação federal do nosso país.
Isso está ocorrendo porque além da proposta do governo não atender aos docentes, os técnico-administrativos não têm sido tratados com o devido respeito pelo governo federal, que tem se negado a apresentar para o conjunto, qualquer proposta que pelo menos inicie uma negociação.
Com a frase “CHEGA DE ENROLAÇÃO. NEGOCIA DILMA!” os técnico-administrativos, em conjunto com docentes, exigem que o governo federal abra as negociações e atenda às reivindicações da categoria, que vivencia arrocho salarial e redução de direitos há anos. Os representantes do MEC e MPOG têm ignorado os insistentes pedidos do SINASEFE para que seja aberta uma mesa de negociação com técnico-administrativos e ressalta a todo momento nas negociações que a greve só acaba se todos os servidores da educação tiverem suas pautas atendidas.
O Governo tem a intenção de dividir professores e técnicos da educação quando insiste em negociar apenas com os docentes, desconsiderando os trabalhadores técnico-administrativos. Não cairemos no “jogo” do governo e temos clareza que o sucesso do nosso movimento grevista também depende da unidade de docentes, técnico-administrativos e estudantes.
Manter nossa greve forte, ampliando-a para os campi que ainda não aderiram ao movimento e parando ainda mais os trabalhos é a resposta que temos que dar diante da negligência de Dilma que, além de apresentar uma proposta insatisfatória aos professores, mantém uma postura de se fechar para as negociações com os técnico-administrativos.
A GREVE CONTINUA,
DILMA, A CULPA É SUA!