A categoria dos servidores técnico-administrativos em Educação permanece ativa na luta por nenhum direito a menos e em defesa da Educação. Nesta quarta-feira, 22, o quadro nacional de mobilização é de 35 universidades federais em greve, e muitas outras em estado de mobilização, como é o caso das instituições goianas UFG, IFG e IF Goiano.
Desde que assumiu a Presidência, o governo Temer permanece intransigente quando à negociação com os TAEs que nunca foram recebidos por nenhum dirigente oficial para tratar das questões que lhes dizem respeito. Buscando seguir a mobilização de forma mais segura, a categoria vem negociando a viabilização de participação no movimento com os dirigentes locais das instituições às quais está vinculada.
Diante desse cenário e buscando agir de forma transparente, dirigentes do Sint-Ifesgo estiveram reunidos com o reitor da UFG, Orlando Afonso Vale do Amaral, a fim de abrir processo de negociação entre a instituição e a categoria. Uma questão que pode vir a ser negociada, por exemplo, é a reposição de dias parados, caso venha a ser deflagrada a greve.
Orlando Amaral recebeu com cordialidade os representantes do Sint-Ifesgo e se mostrou favorável ao processo de negociação interna. Na oportunidade, João Pires levou ao reitor a preocupação com a reposição das vagas de servidores do Hospital das Clínicas, por motivo de aposentadoria entre outros, e de que essas vagas permaneçam destinadas ao pessoal do Regime Jurídico Único do quadro permanente da UFG. Orlando Amaral disse que vai checar a situação e confirmou que a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), gerenciadora do HC, até o momento só contratou 200 servidores, ou seja, menos da metade do pacto que é de 500 servidores.