Imediatamente após a edição da MP 568, a FASUBRA Sindical retomou a luta, iniciada quando do envio do PL 2203/2011, para impedir os prejuízos impostos a nossa categoria. A partir daquele momento investimos junto aos parlamentares para reapresentar nossas emendas ao mesmo tempo em que nossas entidades de base intensificavam as mobilizações da categoria e a denuncia junto a sociedade dos danos que a MP 568 trazia aos serviços públicos.
Diante da mobilização geral, do movimento paredista e os apoios que conseguimos no parlamento o governo se viu pressionado e mais uma vez teve que recuar. O relator da comissão mista que analisa a MP 568, Senador Eduardo Braga acatou integralmente o pleito da FASUBRA de supressão dos Artigos que alterava o calculo da insalubridade e parcialmente nossa emenda que suprimia os artigos que reduziam os salários dos médicos. Neste ponto o atendimento foi parcial, pois manteve a estrutura de duas tabelas 20 e 40 horas conforme a intenção do governo, porem alterando a estrutura do PCCTAE que tinha apenas uma tabela para o nível superior. A nova versão da MP 568 aprovada na comissão mista do congresso estabelece os mesmos salários da atual tabela do PCCTAE – piso de 2.989,33 e teto de 5.650,00 para 20 horas e piso de 5.978,66 e teto de 11.300,00 para 40 horas.
A unidade da categoria foi o fator decisivo nesta mudança de curso da MP 568 e por isto afirmamos que neste momento alcançamos mais uma vitória e podemos conquistar muito mais neste momento.
1ª vitória da greve. Governo já recua e altera MP 568
Diante da forte pressão do setor da saúde e da categoria, afetado pela MP 568, a greve já obteve a primeira vitória. O relator Eduardo Braga, fez alterações na MP, retirando os artigos que reduz salário dos médicos e fixa valor do adicional de insalubridade e periculosidade, mostrando assim a força dos que lutam. Ainda não se pode comemorar, pois falta o revisor do relatório se pronunciar e o congresso votar. Por isso ninguém deve baixar guarda e sim, se apropriar deste ganho inicial para mostrar que podemos ganhar e obrigar o governo e negociar nossa pauta.
Neste quadro, se instala o comando nacional de greve da FASUBRA, e seguindo a orientação da plenária que aprovou a greve e os bons exemplos do inicio da greve, mostra o acerto de buscar a unidade dos que lutam; disputar a sociedade, chamar o povo e as categorias a levantar nossas bandeiras, pois queremos uma educação e saúde pública de qualidade, 100% gratuita, com salários de profissionais reajustados, plano de carreira justo, concurso público para ampliarmos o atendimento a população e acima de tudo, respeitos aos trabalhadores da Educação ativos e Aposentados.
Fonte: Informativo de Greve da FASUBRA Sindical – http://www.fasubra.org.br
