FASUBRA E CNG FECHAM O MPOG E MOSTRAM A FORÇA DO MOVIMENTO

A maioria dos servidores que trabalham no edifício foram sensíveis ao pleito dos trabalhadores técnico-administrativos e se solidarizaram com a greve
A maioria dos servidores que trabalham no edifício foram sensíveis ao pleito dos trabalhadores técnico-administrativos e se solidarizaram com a greve

De João Camilo – Fasubra

A Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (FASUBRA) e do Comando Nacional de Greve (CNG) bloquearam hoje (19) todas as entradas do Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão.

mpog18_2Circo Acampamento: centro de decisões do CNG na Esplanada dos Ministérios

Acampados desde as 5h da manhã nas quatro portas (duas principais e duas da garagem), centenas de manifestantes impediram a entrada dos servidores que chegavam para trabalhar. A decisão da ação partiu de uma reunião do CNG no circo montado na Esplanada dos Ministérios.

mpog18_6Portas bloqueadas: ninguém entra

A maioria dos servidores que trabalham no edifício foram sensíveis ao pleito dos trabalhadores técnico-administrativos e se solidarizaram com a greve não forçando a passagem. “Entendemos que a greve é a última saída das categorias que não conseguem diálogo com o governo”, afirmou um servidor do MPOG que não quis se identificar por motivos óbvios. “A educação no Brasil precisa ser valorizada. Não só concordamos, como apoiamos o movimento”, disse outra servidora.

mpog18_5Servidores do MPOG foram sensíveis ao Ato

A intenção do Ato é mostrar para a sociedade que o governo não está interessado em negociar e que a culpa da greve ter ocorrido foi, justamente, a intransigência do Estado. “Queremos uma resposta pontual e positiva com relação à abertura de negociação. Estamos cobrando o diálogo e não cansaremos dessa luta”, afirmaram os representantes da categoria.

mpog18_4Vagas de sobra: com as entradas fechadas pelos trabalhadores, o estacionamento que costuma ficar lotado, ficou assim

Agressividade
Logo no início da manhã, policiais militares do DF chegaram para tentar coibir o movimento. Alguns trabalhadores, segundo a coordenação do ato, foram feridos no confronto. “Nossa manifestação é pacífica. Não iremos aceitar agressão física. Somos trabalhadores, só queremos ser respeitados e valorizados”, desabafou um manifestante agredido mostrando as marcas do cassetete.

mpog18_3Momento de confronto

O policiamento é ostensivo. Dezenas de carros cercam o local do ato e o contingente faz barreira onde os trabalhadores realizam o protesto. “Não vamos nos intimidar. Nossa luta é legítima e sem violência. Estamos defendendo não só a nossa carreira, mas o futuro da educação no Brasil”, ponderou o CNG.






Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das
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