CARTA À COMUNIDADE UNIVERSITARIA DE GOIÁS
Os filiados do SINT-IFESgo reunidos em assembleia geral, no dia 21 de outubro, debateram o quadro político eleitoral nacional e estadual e concluíram por ampla maioria dos presentes que o momento vivido pelas Instituições de Ensino Superior no Estado de Goiás é de grandes avanços, com abertura de novos cursos na graduação e pós-graduação; ampliação dos recursos para manutenção, investimentos e aquisição de equipamentos; implantação de novos campi dos Institutos Federais e ampliação dos já existentes da UFG; contratação de técnico-administrativos em educação e docentes; implantação de reajustes salariais nos últimos anos; etc.
Às vésperas da realização do 2º turno das eleições presidenciais, faz-se necessário um posicionamento do movimento social, democrático e popular para que não se interrompa a recente experiência de investimentos na expansão e qualificação das instituições federais de ensino superior e tecnológico, patrimônio do povo brasileiro.
Mais do que nunca é preciso ter a consciência de que o que está em disputa são dois projetos diametralmente opostos e é em torno destes que se decidirá o futuro do país. De um lado, está a possibilidade do Brasil continuar trilhando o caminho do fortalecimento da democracia, da soberania nacional e da afirmação dos direitos do povo. Do outro está a submissão do país ao imperialismo, o ataque aos direitos do povo, a criminalização dos movimentos populares, o sucateamento e a dilapidação do patrimônio público, o arrocho salarial dos trabalhadores no serviço público e a degradação das condições de vida de milhões de brasileiros.
No segundo turno das eleições, momento de grande relevância para o país nós, técnico-administrativos das Instituições Federais de Ensino Superior do Estado, devemos participar expressando nossa opinião, substanciada pela experiência adquirida nas lutas da nossa categoria, do povo brasileiro e pela perspectiva de conquista de novos avanços.
Manifestando o apoio a ousada e corajosa decisão da maioria dos Reitores das Universidades Federais, inclusive o Reitor da UFG, Prof. Edward Madureira Brasil, em publicar uma carta a nação brasileira, a qual concordamos com integralidade de seu conteúdo. Leia “Diálogo dos Reitores com a Nação Brasileira”.
Por fim os filiados presentes na assembléia geral manifestam-se por ampla maioria indicando o voto à categoria e a comunidade universitária para seguir mudando, com Dilma presidente. E na disputa estadual, apesar de tudo que significa e significou o candidato Iris Resende, a maioria dos presentes aprovaram a indicação do voto em razão do momento que o Brasil vive, da opção que fez pelas alianças e pela necessidade de dar estabilidade e sustentação ao futuro mandado da Dilma na Presidência.
Em defesa:
– de mais investimento na educação, em todos os níveis, para que alcance o patamar de 7% do PIB.
– da Isonomia Salarial e de Benefícios, começando pelo Executivo;
– do Aprimoramento da Carreira:
– da luta para implementar o Piso de 3 sm e step de 5% da tabela salalrial;
– do Reposicionamento dos Aposentados no PCCTAE (mudança da lei 11.091);
– da aprovação da PEC 257, que garante a Ascensão Funcional
– da reposição automática de todos os Cargos vagos nas Universidades e Institutos Federais, com ampliação do nº de trabalhadores, via concurso público;
– do fim do processo de terceirização e a precarização;
– da implementação da jornada de 30 horas semanais de trabalho sem redução de salário, já;
– da revogação da Lei 9.192, que regulamenta a eleição de reitores.