A pressão cresce para o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Nem mesmo os setores mais poderosos da economia aguentam mais o boicote do bolsonarista à economia nacional. O trabalhador então, nem se fala. A Selic em escandalosos 13,75% ao ano sufoca todo cidadão. O Copom (Comitê de Política Monetária) se reúne nesta terça e quarta-feira (01 e 02/08) para definir sobre o índice.
O mercado pressiona por uma redução entre 0,25 ou 0,5 ponto percentual. Embora tenha pouco impacto em termos práticos, seria o início de um processo de quedas. O que não dá mais é para manter a taxa básica de juros em patamar absurdo, sobretudo em um cenário de redução da inflação, em 2,87%. Importante destacar que a Selic alta causa perdas inúmeras para o país.
A lista é grande. O governo paga, por ano, R$ 38 bilhões a cada 1% que o BC cobra de juros. Com a taxa em 13,75% o valor anual passa dos R$ 522 bilhões, recurso que poderia ser destinado à saúde, educação e segurança pública. Também impacta negativamente na cadeia produtiva, dificulta a geração de emprego e compromete a renda das famílias que pagam juros altíssimos com cartão de crédito, cheque especial e outros débitos. Dívidas que se transformam em bola de neve
Confira na íntegra em anexo.
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