O custo com os encargos do Executivo, Legislativo e Judiciário retrocederam de R$ 383,8 bilhões em 2018 para R$ 343,4 bilhões em 2022, valores esses corrigidos pela inflação do período, vale ressaltar que o governo de Jair Bolsonaro foi o único que registrou diminuição nessas despesas desde o ano de 1997.
Segundo o site Poder 369, no governo anterior, o então ministro da Economia, Paulo Guedes, acordou com as carreiras do Estado em adiar os reajustes salariais. A justificativa era que toda a população foi penalizada pelo período de crise sanitária. Antes do 2º turno das eleições presidenciais, ele disse que os funcionários públicos poderiam ter aumento real –acima da inflação– de 2% em 2023.
A queda nos gastos com pessoal e encargos sociais tende a ser momentânea. Esse custo voltará a subir depois da liberação de novos aumentos salariais no atual governo. Por ser uma despesa obrigatória, uma vez concedido o reajuste, não há recuo possível.
Segundo a Ministra Esther Dweck, da pasta de Gestão e Inovação, o Governo Lula deverá anunciar reajuste para o executivo ainda no mês de fevereiro.