O Conselho Universitário da UFG aprovou na reunião realizada no dia 27 de abril, a proposta de convênio entre Secretaria Municipal de Saúde, a UFG e a Fundahc (Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas), para gerir a Maternidade Dona Íris.
O convênio promete viabilizar maior qualidade dos serviços aos usuários do SUS e desenvolver mais espaços para as áreas de pesquisa, extensão, ensino para a formação de profissionais da saúde. O modelo dá a UFG um novo espaço para a promoção das atividades acadêmicas utilizando também a maternidade para as atividades de ensino e estágio. Já a Fundahc fica com a responsabilidade da gestão dos recursos humanos, insumos, materiais e compras, num período de cinco anos.
De acordo com o secretário de Saúde, Elias Rassi Neto, que participou da reunião, a nova unidade hospitalar vai ampliar a oferta de serviços em obstetrícia e dar maior agilidade ao atendimento. Informa detalhadamente que foram investidos cerca de R$ 40 milhões na construção e no aparelhamento do hospital, que deverá oferecer 103 leitos.
Posição do SINT-IFESgo
O Sindicato manifestou, na reunião, sua posição de profunda indignação com o fato do representante dos TAE’s no CONSUNI, indicado para compor a Comissão responsável para analise da proposta de convênio, ter sido alijado da sua participação por não ter sido convocado para nenhuma reunião. Com justificativas que não convenceu a Direção do Sindicato presente, foi colocada em votação a proposta de convênio com o voto favorável da Comissão.
Para o SINT-IFESgo a proposta deveria ser melhor debatida, em especial, dando a oportunidade para ouvir os trabalhadores e trabalhadoras técnico-administrativos em educação lotados no HC, FEN, FANUT e FF, Unidades Acadêmicas que estarão envolvidas na concretização dos objetivos do convênio.
Outro aspecto da nossa preocupação é nossa posição contrária ao processo de terceirização do serviço público em curso no Estado de Goiás e agora adotado também pela Prefeitura de Goiânia. O processo de terceirização das políticas públicas como saúde, educação e segurança tem levando a repetidos problemas de descasos, de corrupção, de precarização das relações de trabalho, de assédio moral e desrespeitos flagrantes aos direitos dos trabalhadores.