TRABALHADORES, PROFESSORES E ESTUDANTES SE UNEM EM ATO EM DEFESA DA EDUCAÇÃO HOJE (11)

Comunidade acadêmica manifestação contra os cortes na educação pública na Praça Universitária
Comunidade acadêmica manifestação contra os cortes na educação pública na Praça Universitária

O SINT-IFESgo (sindicato representante dos trabalhadores técnico-administrativos da UFG, IFG e IF Goiano), a ADUFG (sindicato dos professores da UFG), O Diretório Central dos Estudantes da UFG e a União Nacional dos Estudantes promovem, na tarde de hoje, um ato em defesa da educação. A atividade consistirá em uma manifestação no centro de Goiânia, com concentração na Praça Universitária, a partir das 16h30

Motivos não faltam para se manifestar. Desde o começo do ano, o anúncio do ajuste fiscal e do corte de mais de 10 bilhões do orçamento da educação pública tem preocupado a comunidade universitária. O impacto e as dificuldades que esse corte trarão para administração das Instituições Federais de Ensino Superior já é admitido pela reitoria da UFG, que afirmou na semana passada que as verbas disponíveis para a gestão da universidade não conseguirão cobrir todo o ano.

A situação dos trabalhadores técnico-administrativos também é muito complicada. Com o pior salário do serviço público federal, a categoria deflagrou uma greve nacional no dia 28 de maio e tem mobilizado os trabalhadores para pressionar o governo federal a apresentar uma proposta de reajuste salarial de 27,3%, referente às perdas inflacionárias desde 2010. O governo, em contrapartida, apresentou uma proposta de 21,3%, parcelado em quatro anos. A categoria considerou a resposta insuficiente e as negociações continuam.

Além da reposição salarial, os técnico-administrativos reivindicam melhorias e aprimoramentos na carreira, como aumento do piso e step, reajuste dos benefícios, negociação coletiva e data-base em 1º de maio. Além disso, querem também uma gestão mais democrática das universidades e institutos federais, com paridade dos votos de estudantes, trabalhadores e professores na escolha dos reitores e diretores.

João Pires Júnior, diretor do SINT-IFESgo, ressaltou a importância da participação  e informa que “essas atividades fazem parte de uma radicalização nacional do movimento de greve e acontece no Brasil todo para pressionar o governo a apresentar uma contraproposta que atenda aos interesses da categoria”.

Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das
Instituições Federais de Ensino Superior do Estado de Goiás
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