Os técnicos administrativos de universidades federais recusaram a proposta de reajuste de 15,8%, fracionado até 2015 feita na sexta-feira (10), pelo governo federal. Os representantes da Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra) e do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) exigiram aumento de 15% em 2013, com a possibilidade de negociação de novos reajustes nos anos seguintes, para encerrar a greve.
Outra alternativa apresentada pelos sindicalistas seria o acréscimo de 25% nos salários, fracionado nos três próximos anos. Segundo a coordenadora da Fasubra, Janine Teixeira, a categoria não está disposta a ceder. “Já estamos com 90% das universidades paradas. Não estamos fazendo matrícula. Não vamos sair de mãos abanando”, disse.
Janine disse que as matrículas estão suspensas e não há previsão para o início do semestre letivo. “Se a proposta não melhorar não tem nem vestibular. Apresentamos para o governo uma contraproposta de que o índice parcelado em três vezes [de 15,8% apresentado pelo governo], seja aplicado integral para o próximo ano”, disse.