Na tarde desta segunda-feira, 19, representantes do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) e do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) protocolaram as reivindicações do funcionalismo público Federal no Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MPDG). Os diretores Gibran Jordão e Lázaro Rodrigues representaram a FASUBRA Sindical.
Os servidores públicos federais presentes realizaram um ato em frente ao ministério com faixas, bandeiras, carro de som, gritando palavras de ordem: “FORA TEMER”.
Abertura de negociações
O documento de sete páginas encaminhado ao ministro do Planejamento, Dyogo Henrique de Oliveira, retrata o descumprimento de cláusulas de acordos firmados em 2015. As entidades responsabilizam o governo, caso o orçamento de 2019 seja aprovado neste ano, sem a abertura de negociações, “podendo colocar em risco o comprometimento das políticas públicas perante a sociedade da esfera de competência do governo federal”.
De acordo com o ofício, a abertura de negociações da pauta dos trabalhadores é um dever garantido pela Constituição Federal. A pauta da Campanha Salarial 2018, reivindicações referentes à Previdência do funcionalismo público, condições de trabalho e os eixos gerais foram detalhados, com destaque à composição de uma mesa de negociação urgente e calendário de reuniões.
Confira a pauta protocolada.
Para a FASUBRA, é um dia de luta muito importante onde os trabalhadores retomam toda força da campanha salarial e contra a reforma da Previdência, justamente no dia em que o governo Temer e Congresso Nacional devem aprovar o decreto que institui uma intervenção militar nas instâncias de segurança público do estado do Rio de Janeiro.
“Esse governo vem atacando direitos sociais e democráticos e nós precisamos organizar em unidade com as centrais sindicais, movimentos sociais, o funcionalismo e trabalhadores da iniciativa privada a nossa resistência”, afirmou Gibran Jordão.
Para o coordenador é necessário construir atos para o dia 28 de fevereiro e criar condições para uma Greve Geral no país. “Só com uma Greve Geral nós vamos, de fato, barrar de vez toda essa ofensiva do governo Temer aos direitos sociais e democráticos”, finalizou Jordão.
Fonte: FASUBRA SINDICAL