No dia 6 de setembro, representantes do SINT-IFESgo participaram de uma reunião de um Grupo de Trabalho (GT), criado pelo Colégio de Dirigentes do IFG (CODIR). O objetivo do encontro o sindicato apresentou a necessidade de realizar os debates sobre o afastamento parcial dos Trabalhadore Técnico-Administrativos na Comissão Interna de Supervisão de Carreira dos Técnicos Administrativos em Educação (CIS).
O motivo da solicitação foi a transferência do debate sobre o tema para esse GT, decisão tomada pela CODIR e que gerou questionamento de TAEs do instituto. Os(as) trabalhadores(as) alegam que houve atropelo de atribuições, uma vez que não existe, no ambito do IFG, situação paralela ocorrendo com a comissão de supervisão de carreira docente (CPPD).
Entenda
Diante de um cenário controverso dentro da Instituição, a tarefa proposta inicialmente pela CIS de construção de uma minuta a para ser encaminhada para ao CONSELHO SUPERIOR do IFG para regulamentar o afastamento parcial dos servidores, não foi aceita garantida pela gestão Instituição. Em um trabalho paralelo, a Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional e Recurdos Humanos (Prodi) também apresentou outro modelo de resolução. Da mesma forma, alguns campus, instigados pela Prodi, também apresentaram sugestões e outros documentos, tendo por base o documento encaminhado pela própria Prodi.
Diante de tantas versões paralelas, o CODIR instituiu o Grupo de Trabalho no qual o SINT-IFESgo faz parte, para dar a continuidade aos trabalhos de sistematização e consolidação de proposta, além de constituir uma consulta pública ao documento.
Os trabalhadores de diversos câmpus recorreram ao sindicato questionando o atropelo de atribuição que instituição cometeu ao desconsiderar o Trabalho da CIS durante todo o processo, agravado pela agora na constituição do GT deliberado pelo CODIR e com para assumir a função de substituir a CIS. que é da comissão.
Diante do exposto o SINT-IFESgo apresentou as reinvindicações da categoria à reitoria, na presença de integrantes da CIS, servidores Técnico-administrativos e direção sindical, onde o Reitor delegou a decisão sobre o pleito da categoria ao GT.
Em seguida, a proposta da categoria mais uma vez foi apresentada pelo SINT-IFESgo no GT. O posicionamento foi apoiado tanto pela representação da CIS, que trouxe mais elementos que sustentam o pleito dos técnicos, quanto pela representação do SINASEFE, que destacou que a CIS foi eleita pelos pares para fazer tal demanda.
No entanto, a maioria do GT se posicionou contrária a demanda dos servidores, entre eles a Diretora do Câmpus Itumbiara do IFG, a Diretora do Campus Anápolis, o Pró-Reitor da Prodi e a Representante do RH, todas essas pessoas indicadas pelo CODIR. Apesar dos esforços da categoria nos últimos anos em valorizar todo o trabalho da CIS, a decisão final estará a cargo de uma instância onde que a maioria dos seus integrantes não considera a opinião dos servidores e tão pouco valoriza o trabalho da comissão.
O SINT-IFESgo estranha a diferença de tratamento das questões relativas aos servidores docentes encaminhadas pela CPPD, onde nem a PRODI, muito menos o CODIR exercem tamanho controle e influencia nas suas deliberações.
O documento inicial proposto pela PRODI traz a proposta de afastamento de apenas 20% da carga horária para pós-graducação (mestrado e doutorado) e ainda com a perda dos turnos contínuos, ou seja, exige o cumprimento de 32 horas de trabalho semanal, quando o servidor já tem a redução para 30 horas garantida pelos turnos contínuos. Na prática, essa medida pune os servidores que buscam qualificação.
O SINT-IFESGO manterá a luta pelo respeito aos trabalhadores técnico-administrativos e da valorização da representatividade da CIS, até que a Reitoria tome as medidas que assegurem a autonomia e independência nos trabalhos previstos na lei 11.091/2005.