Reunidos com representantes da Adufg Sindicato e do SINT-IFESgo, professores e técnico-administrativos do Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública (IPTSP), das faculdades de Odontologia e de Farmácia, e do ICB, denunciaram as más condições de trabalho em laboratórios e ambulatórios e a falta de adequação dos adicionais de insalubridade em seus vencimentos.
Também apontaram falhas graves na atuação do Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor (Siass-UFG), que não contaria com equipe multiprofissional ou profissionais de saúde capazes de mapear os riscos inerentes à atividade de docentes que lidam com exposição a material biológico.
Da reunião ficou decidido que a Comissão de Insalubridade – instalada pelo Consuni e da qual participam representantes da Adufg e do SINT-IFESgo – aprove no próprio Consuni um documento com o mapeamento das condições de trabalho em todos os departamentos da UFG expostos à insalubridade e periculosidade, até o final de outubro.
O documento também conterá um parecer que aponta todas as incoerências jurídicas da Orientação Normativa nº 06 de 2013 – que estabelece critérios sobre concessão de adicionais de insalubridade e periculosidade. Segundo professores, a Orientação fere lei anterior e não pode se sobrepor a ela.
O objetivo é, depois de aprovar o documento no Consuni, pressionar a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), para que invalide a Orientação Normativa junto ao governo federal.
Compuseram a mesa da reunião o professor Flávio Alves, diretor-adjunto administrativo da Adufg Sindicato, e o vice-coordenador de saúde do trabalhador do SINT-IFESgo, João Pires.
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Fonte: http://www.adufg.org.br
Foto: Adufg Sindicato