Servidora conta que já protocolou todas às denúncias junto ao administrativo e a ouvidoria da UFG, mas que a morosidade dos processos a preocupa.
A servidora administrativa da Universidade Federal de Goiás (UFG), Monize Ramos, alega estar sendo vítima de crimes de assédio moral, calúnia, difamação e stalking (perseguição, Lei 14.132/21). Segundo a profissional, um colega de departamento estaria praticando os crimes após ela solicitar uma licença para fazer doutorado em Brasília.
“Tudo começou quando solicitei licença do cargo para poder fazer meu doutorado em Brasília. Desde então, tenho sido vítima de inúmeras difamações por parte de um homem que trabalha no mesmo prédio que eu. Ele constantemente faz denúncias infundadas junto à Universidade alegando que, mesmo licenciada, eu não estaria dedicando meu tempo ao doutorado”, disse a servidora.
Segundo ela, o homem chegou a fazer uma denúncia à Universidade de Brasília (UnB), local onde Monize realiza seu doutorado, alegando que seu diploma seria falso. Ela revela ainda que já foi acusada de falsificação de documentos e uso indevido do sistema de notas.
“Ele já me acusou de manipular o sistema de notas, de roubar documentos, chegou a denunciar para UnB que meu diploma de mestrado era falso, sendo que eu me formei mestre aqui mesmo na UFG, defendi minha tese aqui. Tive de apresentar meu diploma novamente na UnB. Tive de pedir também um relatório de desempenho por parte do meu orientador mostrando que estou cumprindo corretamente as etapas para a conclusão do doutorado”, afirma.
A servidora administrativa da Universidade Federal de Goiás (UFG), Monize Ramos, alega estar sendo vítima de crimes de assédio moral, calúnia, difamação e stalking (perseguição, Lei 14.132/21). Segundo a profissional, um colega de departamento estaria praticando os crimes após ela solicitar uma licença para fazer doutorado em Brasília.
“Tudo começou quando solicitei licença do cargo para poder fazer meu doutorado em Brasília. Desde então, tenho sido vítima de inúmeras difamações por parte de um homem que trabalha no mesmo prédio que eu. Ele constantemente faz denúncias infundadas junto à Universidade alegando que, mesmo licenciada, eu não estaria dedicando meu tempo ao doutorado”, disse a servidora.
Segundo ela, o homem chegou a fazer uma denúncia à Universidade de Brasília (UnB), local onde Monize realiza seu doutorado, alegando que seu diploma seria falso. Ela revela ainda que já foi acusada de falsificação de documentos e uso indevido do sistema de notas.
“Ele já me acusou de manipular o sistema de notas, de roubar documentos, chegou a denunciar para UnB que meu diploma de mestrado era falso, sendo que eu me formei mestre aqui mesmo na UFG, defendi minha tese aqui. Tive de apresentar meu diploma novamente na UnB. Tive de pedir também um relatório de desempenho por parte do meu orientador mostrando que estou cumprindo corretamente as etapas para a conclusão do doutorado”, afirma.
A servidora conta que já protocolou todas as denúncias junto ao administrativo e a ouvidoria da UFG, mas que a morosidade dos processos a preocupa. Monize revela ainda que o homem que a persegue tem histórico de violência contra uma ex-companheira e que teme por sua integridade física.
“A UFG não aceitou nenhuma das denúncias que ele fez internamente e, agora, ele está fazendo em órgãos externos, o que obriga a UFG a realizar uma investigação preliminar. Toda essa situação está acabando com minha saúde. Ele tem histórico de violência contra a mulher e estou temendo pela minha integridade física”, revelou Monize.
Procurada acerca do assunto, a Universidade Federal de Goiás se declarou por meio de nota oficial. Confira na íntegra:
A Universidade Federal de Goiás (UFG) informa o recebimento de denúncia relacionada ao caso desta servidora técnica-administrativa em educação (TAE) na Ouvidoria da Instituição e que está tomando as providências necessárias de acordo com a legislação pertinente de manifestação e tramitação e legislação de proteção de dados pessoais vigentes.
A UFG destaca que possui meios eficazes de acolhimento, apuração, acompanhamento e punição em casos de assédio moral e/ou sexual.
Desde 2017, foi instituída a Comissão Permanente de Acompanhamento de Denúncias e Processos Administrativos Relacionados a Casos de Assédio Moral, Sexual e Preconceito no âmbito da UFG.
A Secretaria de Inclusão da UFG, criada em 2022, atua no desenvolvimento, fortalecimento e concretização de políticas e ações de reconhecimento da diferença e da diversidade; de inclusão de segmentos societários historicamente discriminados; e de promoção da igualdade de oportunidades e de tratamento.
Reprodução: Jornal Opção
Matéria: Rafael Rodrigues