Em assembleia realizada na noite de segunda-feira (25), professores e servidores da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), no Sul do Rio Grande do Sul, decidiram entrar em greve a partir desta terça-feira (23). A paralisação – por tempo indeterminado – já havia sido indicada pelas categorias, que apenas aguardavam o desfecho das eleições da reitoria para o anúncio.
Os técnicos e administradores reivindicam reajuste salarial, enquanto os docentes pedem a revisão do plano de carreira.
A greve em Pelotas afeta cerca de 20 mil estudantes. Presentes na assembleia, estudantes ligados ao Diretório Central de Estudantes (DCE) da universidade também farão uma reunião para definir se apoiam ou não a greve. Os universitários temem pelo calendário de aulas, já que o semestre se aproxima do fim.
Ainda na segunda, cerca de 200 professores da UFRGS, em Porto Alegre, aderiram à greve nacional em assembleia a partir de sexta-feira (29). Com as duas adesões, já são cinco as universidades federais gaúchas a interromper as atividades. Antes, Universidade Federal do Pampa (Unipampa), Universidade Federal do Rio Grande (Furg) e Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) já haviam aderido ao movimento nacional, que completou um mês no dia 17 de junho.