O reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG), Orlando Amaral, recebeu na sede da Reitoria, na tarde de ontem, 7, representantes do Sint-Ifesgo. O encontro com a entidade se dividiu em duas partes: a primeira, com participação, ainda, da ADUFG e do DCE- Gestão Primavera Estudantil, para discussão sobre o processo de escolha do próximo reitor da UFG que acontecerá neste ano. E a segunda, sem a presença das outras entidades, para tratar tópicos específicos da pauta do sindicato, como o contrato entre a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) e o Hospital das Clínicas (HC), a campanha contra o Assédio Moral e o controle de freqüência.
Em razão da aproximação das eleições para o cargo de reitor e dos representantes da categoria dos técnicos-administrativos nos conselhos superiores da UFG, o diálogo com as entidades visou acertar as datas para as votações, e garantir tempo hábil para a campanha dos possíveis candidatos. A consulta à comunidade para a escolha do reitor é coordenada pelas entidades representativas dos estudantes (DCE) e dos servidores docentes (Adufg) e técnico-administrativos (Sint-Ifesgo).
Orlando Amaral apresentou também na reunião uma proposta de resolução para a instauração de um sistema eletrônico de votação, a ser realizado pelo Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (SIGAA), onde servidores e discentes possuem acesso. A minuta teve ampla discussão e, por conta disso, será marcada nova reunião para acerto dos pontos de discordância do documento apresentado.
No segundo momento da reunião entre o Sint-Ifesgo e o reitor, a conversa abrangeu o compromisso da UFG para com a pauta de combate aos variados tipos de assédio. Os dirigentes do sindicato cobraram do reitor a resposta da proposta de resolução sobre o tema, elaborada e protocolada pelo Sint-Ifesgo em 2016. De acordo com Orlando Amaral, a minuta ainda está em fase de análise junto ao Departamento de Desenvolvimento de Recursos Humanos (DDRH).
Alguns pontos do contrato entre a Ebserh e o HC/UFG, que atingem diretamente os servidores lotados pela universidade, foram discutidos. O sindicato está alerta e levou ao reitor a preocupação de manter disponível para o hospital as vagas que entrarem em vacância por motivos de aposentadoria e outros. Por conta da especificidade da pauta, foi marcada outra reunião, em data a ser marcada, para detalhamento e acerto dos pontos de dúvida do contrato. O mesmo ocorrerá com o tema controle de freqüência dos técnicos-administrativos, outro item da pauta que não pode ser discutido nessa oportunidade.
