Por Tatiane de Assis – tatiane@imprensa.sint-ifesgo.org.br
Familiares e colegas de trabalho de Antônio Carlos Gonçalves promoveram hoje (25), às 10h30, uma manifestação para cobrar maior empenho e agilidade na investigação do assassinato do trabalhador. Técnico-Administrativo da UFG, lotado no Laboratório de Solos da Escola de Agronomia e Engenharia de Alimentos, Antônio Carlos foi morto no setor Balneário Meia-Ponte, quando voltava para casa. Um motociclista ainda não-identificado atirou no trabalhador, cinco tiros o atingiram. Quando foi socorrido, ele ainda estava vivo. No Hospital de Urgências de Goiânia (HUGO), foi atendido, porém faleceu.
O cunhado, Lúcio Rufino, e os irmãos da vítima, Miguel Messias, Sebastião Lindolfo e Pedro Januário, pedem à polícia explicações. Segundos eles, houve negligência na análise do local do crime. A camisa e os sapatos que Antônio Carlos usava, não foram recolhidos e examinados. Dados, como o nome da pessoa que primeiro prestou auxílio ao trabalhador, também não foram coletados. Ao averiguar as margens da avenida onde ocorreu o crime, um dos irmãos do técnico encontrou uma bala de calibre 38. Não se sabe ainda se esta teria relação com o assassinato.
Seu José Braz Bizco, técnico-administrativo no Setor de Transportes da UFG, foi uma das pessoas que socorreram o trabalhador. Quando baleado, Antônio Carlos disse desconhecer o motivo do crime. Segundo seu José, ele era uma pessoa tranquila, dedicada à família e aos amigos. A inexistência de dívidas ou desavenças tornam o ocorrido incompreensível para família e para os colegas de trabalho.