PONTOS CORTADOS

O governo cortou, este mês, o ponto de 11.495 de servidores, de acordo com o Ministério do Planejamento.
O governo cortou, este mês, o ponto de 11.495 de servidores, de acordo com o Ministério do Planejamento.

Pontos cortados

Autor(es): » Priscilla Oliveira
Correio Braziliense – 22/08/2012
 

Não teve choro nem vela. O governo cortou, este mês, o ponto de 11.495 de servidores, de acordo com o Ministério do Planejamento. Os contracheques foram processados ontem e já não podem mais ser refeitos. Os trabalhadores das universidades, entre técnicos e professores, não estão incluídos nessa conta, já que têm autonomia. A presidente Dilma Rousseff está convicta de que agiu corretamente ao punir os grevistas, que vêm dificultando a prestação de serviços essenciais à população. O Palácio do Planalto acredita que a Justiça manterá a decisão, caso questionada pelos sindicatos.

Além disso, a menos de 10 dias do prazo final para fechar o Orçamento de 2013, o Executivo, mais uma vez, suspendeu as negociações com as lideranças sindicais. O argumento é a necessidade de que o secretário de Relações do Trabalho, Sérgio Mendonça — principal negociador do governo —, converse sobre os pleitos com a ministra da pasta, Miriam Belchior. Segundo um técnico do órgão, a pauta do encontro entre os dois ontem, que durou cerca de uma hora, foi a possibilidade de atender da melhor maneira possível as reivindicações das categorias.

No último dia 16, o governo ofereceu a todos os funcionários civis do Executivo reajuste de 15,8%, divididos em três anos. As categorias, entretanto, não se deram por satisfeitas e pedem aumento de, pelo menos, 22%. Segundo a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), que representa cerca de 80% dos servidores, desde março, quando começou a campanha salarial de 2012, já foram feitas mais de 180 reuniões entre o governo e sindicatos. Apenas a Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes), no entanto, aceitou a proposta do Palácio do Planalto.

Na tarde de ontem, mais uma categoria rejeitou a proposta do Executivo. Os servidores do Hospital das Forças Armadas (HFA), em greve há 53 dias, afirmaram que a oferta é absurda e está aquém do que esperavam receber. “Nossa reinvindicação é de cerca de 30% de reajuste”, afirmou o representante do HFA no Sindicato dos Servidores Públicos Federais (Sindsep), Humberto Oliveira.

Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das
Instituições Federais de Ensino Superior do Estado de Goiás
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