Gostaria de fazer uma pequena reflexão sobre a situação que nosso país vive hoje e compartilhar com todos e todas. Deixo claro que não desmereço o trabalho de NINGUÉM nesta reflexão, até porque, faço parte dos dois lados da moeda, trabalho tanto na iniciativa privada quanto na esfera pública.
É um fato: a maior parte dos cidadãos pensa que o serviço prestado pela iniciativa privada é melhor que aqueles prestados pela esfera pública. Mas gostaria de convidar você que está lendo esta reflexão a pensar sobre esta incorreta premissa (do MEU ponto de vista, claro).
A atual reforma administrativa proposta pelo governo prevê o fim da estabilidade no serviço público. Mas o que isso significa? Respondo: na iniciativa privada significa que o chefe (patrão) pode demitir o empregado sem justa causa a qualquer momento, por, simplesmente, não compactuar com a ideologia da empresa. Ou por ter encontrado um recém-formado que faz o “mesmo trabalho” pela metade do preço do empregado atual, claro após um treinamento.
Então te convido a pensar da seguinte forma: o Presidente, de posse de uma reforma administrativa como a que ele está pedindo ao congresso que realize, o que faria com os cientistas (SERVIDORES PÚBLICOS) dos institutos Butantan e FIOCRUZ?
Você já discordou do seu patrão (na iniciativa privada), tão abertamente como os servidores públicos dessas instituições têm feito nos últimos meses? Se já, o que aconteceu contigo? Pense em como o atual Presidente tratou seus ministros da saúde durante a crise de saúde pública que vivemos. Agora pense, como será que ocorrerá no futuro, quando uma reforma dessa magnitude for aprovada. É isso que você realmente quer?