Com o mote “juros altos é benefício para os bancos e prejuízo para o povo”, a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) participou, nesta terça-feira (21), em frente à sede do Banco Central, na Avenida Paulista, do ato convocado pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo e Fórum das Centrais Sindicais.
Além da redução da mais alta taxa cobrada no mundo – de 13,75% –, a mobilização pede a saída imediata de Roberto Campos Neto do comando do BC. Nesta quarta (22), a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) irá anunciar o novo valor do encargo do país. Em sua fala, o presidente da CTB, Adilson Araújo, destacou a importância da iniciativa e pediu união do movimento sindical. “É imprescindível que a gente possa estabelecer o bom diálogo. É correto que, neste espaço, a gente possa conversar entre nós.
Essa é, provavelmente, uma das principais lutas a serem travadas nesse início de governo.
Nós ajudamos a eleger um projeto de governo democrático popular. Estamos diante de uma encruzilhada histórica, dado o esfacelamento da nação. Uma mudança de rumos se faz necessária.
Não é possível conceber que, diante da dificuldade que passa a nossa gente, o Brasil siga correspondendo a uma das maiores taxas de juros do planeta”, afirmou o dirigente, ao protestar contra a margem de lucro dos bancos em 2022, estimada em R$ 100 bilhões, e citar um estudo da Organização das Nações UNidas (ONU), que indica que apenas 1% dos bilionários brasileiros controlam metade da renda do país.
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