terça-feira, 16 de abril de 2013
O Instituto Federal Goiano (IF Goiano) participou, na terça-feira, 16, do lançamento oficial do Movimento Goiano para aplicação de 100% dos royalties do petróleo na educação. O evento foi realizado no auditório da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Goiás (UFG) e reuniu os reitores das três Instituições de Ensino Federal do Estado, além de deputados, líderes classistas e estudantis, estudantes e servidores das entidades envolvidas.
O Movimento tem como objetivo fortalecer a pressão sobre o Governo, para que os royalties, ou seja, o percentual do lucro obtido pelas empresas que exploram petróleo e pagos ao Estado, sejam investidos em sua totalidade na Educação.
Coordenador do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Instituições Federais de Ensino Superior do Estado de Goiás (Sint-Ifes GO), e uma das lideranças do Movimento, João Pires afirmou, durante a abertura do evento, que as discussões e ações serão realizadas independentes do valor percentual que os royalties representam dentro da meta contida no Plano Nacional de Educação (PNE).
Nesse sentido, o reitor do IF Goiano, Vicente de Almeida, destacou que, ainda que o valor dos royalties seja baixo, esse investimento somará às metas e ações do governo para garantia da qualidade da Educação brasileira. Como estratégia de ação, Vicente propôs a divulgação do Movimento no interior do Estado, por meio dos câmpus da Instituição.
Em outro ponto apresentado em relação à necessidade de investimentos em Educação, os reitores da UFG, Edward Madureira Brasil, e do Instituto Federal de Goiás (IFG), Paulo César Pereira, referiram-se à dificuldade de se formar professores, uma vez que os cursos de licenciaturas estão sendo cada vez menos procurados. “Quando falamos em 10% do PIB para a Educação, estamos pensando também na valorização do professor”, diz Edward.
Após a cerimônia de lançamento, representantes do Movimento seguiram para Brasília para acompanhar a votação do relatório final da Comissão Especial que analisa a Medida Provisória 592/12, que vincula receitas do petróleo à educação.
Assessoria-Geral de Comunicação Social e Eventos
Fonte: http://www.ifgoiano.edu.br
Foto: IF Goiano