Qui, 16 de Junho de 2011
O ministro da Educação, Fernando Haddad pediu hoje, nesta quinta-feira (15), em audiência pública na Câmara dos Deputados que os técnicos-administrativos das universidades federais suspendam a greve para que as negociações sejam retomadas.
A paralisação teve início na semana passada e conta com a adesão de servidores de 37 instituições, segundo a Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra).
Segundo o ministro, na véspera da reunião em que a greve foi deflagrada, ele se comprometeu com os sindicatos a pactuar com o Ministério do Planejamento um cronograma de negociações.
Mesmo com a sinalização do Ministério da Educação (MEC) a categoria decidiu pela greve em uma votação apertada com diferença de apenas 2 votos a favor da paralisação. “Essa greve não está sendo boa nem para a categoria, nem para o governo. Estou reiterando os termos da carta que foi encaminhada a assembleia”, afirmou o ministro.
Haddad sugeriu que a paralisação seja suspensa e o semestre letivo concluído para que as negociações sejam retomadas. “Penso que a decisão foi equivocada. Não estou garantindo que as reivindicações serão atendidas, mas de que o diálogo vai se recolocado. Encerramos o semestre e depois se a proposta do governo não for convidativa que a greve seja retomada”, afirmou.
A Fasubra pede que o piso da categoria seja reajustado em pelo menos três salários mínimos. De acordo com a coordenadora-geral da entidade, Léia Oliveira, hoje os servidores recebem R$ 1.034. Uma das reivindicações é que a próxima Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) traga a previsão do reajuste.
O risco, no caso de uma greve prolongada, é que o começo do próximo semestre fique comprometido, já que não há como processar as matrículas se as áreas administrativas estiverem fechadas.
Fontes: Agência Brasil – www.agenciabrasil.ebc.com – DIAP – www.diap.org.br