GREVE CONTRA A REFORMA ADMINISTRATIVA

Porque entrar em Greve dia 18 de agosto?

O Gás, a gasolina, a feira, o supermercado em fim, tudo subiu de preço, e nossos salários congelados desde 2017.  Você sabe o por quê?

Muitos colegas tem me perguntado o porque entrar em greve dia 18 de agosto, e porque não brigarmos por reajustes em nossos salários ou nos auxílios como vale alimentação, ou incentivos (IQ).vor

Eu fico pensando o quanto esses colegas estão alheios ao projeto político que o governo atual e o anterior (Michel Temer) estão implementando, ajudados é claro pela grande mídia e pelo poder econômico.

Vou relembrar aos que estão meio esquecidos, o que nós tínhamos antes dessa “mudança” nos rumos do país.

Durante os governos de Lula e Dilma, as Universidades e institutos Federais tiveram um grande crescimento, e não apenas no espaço físico ou em equipamentos, mais também em número de alunos, cursos, Campus e principalmente SERVIDORES TAEs. Muitos colegas ingressaram no serviço público pela primeira vez nessa janela de oportunidade. Mais esse crescimento quantitativo de TAEs não foi o suficiente para acompanhar o crescimento das nossas instituições de ensino. Precisávamos de aumentar ainda mais o numero de vagas.

Mais crescemos, nesse mesmo período conseguimos implantar o nosso plano de carreira, PCCTAE(2005), que trouxe a possibilidade do incentivo a qualificação (IQ), a progressão por avaliação de desempenho e a progressão por capacitação, entre outros benefícios. Também foi durante esses governos, que fizemos várias greves e e nas mesas de negociação conseguimos a reposição de perdas salariais históricas.

Mais isso foi o suficiente? Claro que não foi, e quando em 2015 aceitamos um acordo de reposição de perdas de 2 anos, foi porque vislumbramos a continuidade dos trabalhos nas mesas de negociação.

E porque estou recordando esse passado? Não deveríamos estar focados em continuar avançando nas conquistas?

Sim deveríamos, porém não podemos avaliar o que ocorre hoje, sem analisar a mudança de rumos políticos e econômicos que aconteceu em 2016 no país.

Com o impeachment da presidenta Dilma, chega ao poder outro projeto político, fortemente vinculado ao capital rentista (bancos) e ao grande capital especulativo internacional.

O que esse grupo se propôs? Agudizar a crise econômica para em seguida justificar uma série de reformas que se diziam necessárias para sanar a essa mesma “crise” provocada.

Já vimos isso acontecer em vários momentos da nossa história, como nas privatizações do período Neoliberal, onde primeiro se retiram os investimentos nas empresas públicas para depois com a queda na qualidade dos serviços justificarem as privatizações.

Porém agora não são apenas as empresa que são alvos, mais todo o estado está sendo cobiçado pelo poder econômico, em todos os setores, onde exista a possibilidade, sem riscos, de lucro e onde o serviço publico possa ser explorado pela iniciativa privada, mais com as garantias de que o “estado” irá bancar todo e qualquer risco, é o que desejam os grandes capitalistas de mercado, usando sempre a máxima, “privatizar os lucros, mais socializar os riscos e os prejuízos”.

Por isso agora partem com tudo, para cima dos serviços públicos básicos, como saúde e educação, o que resta de previdência pública e outros, também para cima das empresas que ainda não foram privatizadas.

Paulo Guedes já definiu seu inimigo, o servidor público, e avança com os projetos de ataques as carreiras e garantias que ainda restam, disse que enquanto nos “abraçava” colocaria duas granadas,uma em cada bolso do servidor. A primeira foi a reforma da previdência (EC 109), e a segunda granada é essa reforam administrativa (PEC 32).

Por tudo isso, não podemos mais esperar, temos que mobilizar todos os trabalhadores do setor público e ir as ruas, mostra nossa força e unidade aos deputados e senadores que estão discutindo esse projeto. Não iremos aceitar mais esse ataque, pressionar os parlamentares é necessário, e utilizar todos os meios que temos a nossa disposição para isso é urgente. Por isso dia 18 de agosto e nas próximas manifestações, participe, divulgue em suas redes sociais, nos grupos de Whatsapp e se tiver condições participe das manifestações presenciais. Podemos barrar esse ataque, mais precisaremos de todos juntos para vencer.

Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das
Instituições Federais de Ensino Superior do Estado de Goiás
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