Com a aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2023, é possível constatar que os trabalhadores e trabalhadoras não são prioridade para o governo Bolsonaro.
Por mais um ano, não houve correção da tabela de Imposto de Renda, o que foi uma promessa feita por Bolsonaro durante campanha eleitoral. Esse fato fará com que os trabalhadores que recebem um pouco mais de um salário mínimo (fixado em R$ 1.294) sofrerão com o recaimento do IR sobre seus rendimentos, visto que o limite de isenção é R$ 1.903.
A última correção da tabela ocorreu em 2015 e, de acordo com estudo do Sindifisco Nacional, a defasagem da tabela do IR no governo Bolsonaro marcou 24%, conquistando o posto de maior defasagem em um único mandato desde a implantação do Plano Real e da mudança do cálculo da tabela, ocorrida durante o governo Fernando Henrique Cardoso.
Isso ainda pode piorar se não houver o reajuste na tabela, fazendo a defasagem chegar a marca de 28%, com a possibilidade de aumentar até o final do ano caso a inflação cresça, conforme previsão da pesquisa.
Como sempre, todo esse cenário recai em cima da classe trabalhadora brasileira, que sempre é a mais prejudicada nesse desgoverno promovido pelo presidente.
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