Quarta-feira, 27 de julho de 2011
Após a notícia de que a Advocacia-Geral da União (AGU) entrou com ação no Superior Tribunal de Justiça (STJ) contra a mobilização dos servidores técnico-administrativos das instituições federais de ensino, a Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra) informou que ainda não foi notificada oficialmente sobre a medida. Somente depois disso, vai se reunir para analisar juridica e politicamente os rumos do movimento.
A paralisação, que chega hoje ao 51º dia, prejudica setores estratégicos de 35 instituições de ensino de todo o país, como os restaurantes universitários, as bibliotecas e os laboratórios. Eles querem mudanças como a fixação de um piso de três salários mínimos para a categoria. Hoje, ele é de R$ 1.034. “Não concordamos com a posição do governo. Não é uma ação judicial que vai parar o movimento”, avisou Léia de Souza Oliveira, coordenadora-geral da Fasubra.
Greve nas universidades para na Justiça
Terça-feira, 26 de julho de 2011
Após receber críticas do secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva Ferreira, os servidores ligados à Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra) em todo o Brasil, em greve desde 6 de junho, estão sendo colocados contra a parede. A Advocacia-Geral da União (AGU) propôs nesta segunda-feira (25/7), no Superior Tribunal de Justiça (STJ), ação para declarar a mobilização ilegal.
A AGU argumenta que quer garantir o direito constitucional do ensino público à sociedade, a continuidade das pesquisas nacionais nas áreas de ciência e tecnologia, o atendimento em hospitais universitários e o desenvolvimento econômico e social do país. A União requer ainda a fixação de multa diária de R$ 100 mil caso o movimento não seja suspenso.
Fonte: Blog do Servidor – www.correiobraziliense.com.br/blog/blogdoservidor/