FACE A FACE
?Os pais são decisivos no aprendizado?
A Educação em discussão – O número de perguntas recebidas pelo Face a Face de hoje reflete bem a importância do tema educação para o futuro do Estado e do País. E a secretária de Estado Milca Severino é quem responde aos leitores.
Cileide Alves Editora Executiva
Face a Face com Milca Severino, Secretária de Estado da Educação de Goiás.
PERFIL:
Milca Severino Pereira
Professora titular da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal (UFG) e professora adjunta da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC). Ela foi reitora da UFG por dois mandatos consecutivos, de 1998 a 2006, e é secretária de Estado da Educação de Goiás desde 2006.
(Iêda Leal) – Qual a posição da Secretaria Estadual da Educação sobre o trabalho coletivo que vem sendo realizado por imposição de muitos secretários aos sábados? Caso a secretaria queira ampliar a permanência dos estudantes precisa de ter um projeto de contratações com dedicação exclusiva e vencimento pare esse fim.
Em relação ao trabalho coletivo, ele é muito importante. É um momento em que todos os professores se reúnem para discutir o projeto político-pedagógico da escola. A data e o horário para esse trabalho é de decisão exclusivamente da escola. E com relação à ampliação do tempo de permanência dos estudantes na escola a Secretaria de Educação tem sim uma ampliação da carga horária do professor, que é remunerada. O professor faz a opção de ter a ampliação ou não e a Secretaria contrata um outro professor para fazer o acompanhamento dos estudantes da escola em tempo integral. Constituímos também Centros de Educação e Convivência Juvenil, onde oferecemos vários cursos complementares e currículos regulares. Nós também contratamos professores e especificamente para trabalhar nesse tento. Eu, particularmente, como professora, advogo a ideia da dedicação exclusiva para os optantes com uma remuneração compatível. Por não termos a remuneração compatível a secretaria deixa a critério do professor a quantidade de cargas horárias que ele deseja. Há casos até que o professor tem quase que o dobro do salário atual.
(Davi Faria)- Se deixar o governo amanhã, a senhora fica satisfeita com o que se realizou? Por que?
Sou uma pessoa compromissada com a educação. Temos enfrentados profundas adversidades, já que o País enfrenta um passivo na educação secular. Apesar disso, eu sairei, sim, feliz, porque lutei por uma causa justa, trabalho exclusivamente dentro das minhas convicções enquanto educadora e defendo as bandeiras da educação muito mais do que a sociedade tem conhecimento. Sairei com tranquilidade e com a certeza de que fiz o meu máximo. Trabalho com a educação há 30 anos. Eu tenho clareza também que a educação não é um problema de governo. É um problema de Estado brasileiro e a mudança no rumo só ocorrerá quando a sociedade brasileira valorizar realmente a educação. Exigir condições apropriadas de educação para as crianças, jovens e adolescentes. Exigir professores bem preparados.
(Elisângela Ferreira D. Carneiro) – Sou professora e tenho visto o ensino decair a cada ano porque muitos não têm compromisso. Imagine só professora ser contratada a partir de prova como se fez no Enem (prova que o MEC quer implantar para avaliação de docentes). O que será do futuro desse país?
Precisamos sim de melhorar a performance nacional em relação a educação. Agora, a avaliação para o acesso à carreira de professor precisa ser aperfeiçoada. Quando ela coloca Enem. O que está sendo proposto pelo Ministério da Educação (MEC) para ascensão à carreira de professor é que todos os profissionais que concluírem as licenciaturas nas diferentes especialidades poderão fazer um exame nacional e com esse exame terão capacitação para entrar na rede pública. Vejo isso com um avanço, porque toda avaliação gera como consequência indicadores para melhorar a educação. O exame nacional para esse profissional e vai sinalizar, para agentes formadores – ou seja, para as universidades, enfim, para as instituições de ensino superior – o que deve ser aperfeiçoado para formar os profissionais nas diferentes áreas do conhecimento. O exame proposto pelo MEC, por meio do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) inicialmente será feito para a área da Pedagogia por que será feito um banco de dados para o magistério no ensino infantil e na primeira fase do ensino fundamental. Hoje, no Brasil, graças às avaliações nacionais que muitos criticaram, nós temos um perfil da educação. Todo mundo sabe que o Brasil precisa de melhorar. Eu gostaria de aproveitar, já que esse espaço também é um espaço educativo, para mostrar que nós professores somos autônomos numa sala de aula no processo de avaliação. Nós avaliamos nossos estudantes de uma forma muito segura, porque entendemos ser esse o papel do professor. Ocorre que o professor também deverá ser sujeito da avaliação, para que o trabalho dele seja aperfeiçoado. Eu fico um pouco surpresa quando percebo a resistência que alguns profissionais da área da educação têm em relação a sua própria avaliação. Avaliar o estudante é tranquilo, agora, submeter-se a uma avaliação pode ser problema.
(Sérgio Vieira Costa)- A questão do mérito é pouco valorizada nas escolas em que a tônica é acelerar a progressão dos alunos de um ano para outro embora o nível de aprendizagem deixe a desejar. Pode-se esperar daí o cidadão bem formado, profissionais competentes?
Toda criança aprende, desde que o método seja apropriado para ela. O que nós devemos fazer não é defender reprovação e nem ascensão sem aprendizagem. É defender metodologia apropriada para que todos possam aprender. Essa é a meta da Secretaria Estadual de Educação (SEE) e todos os esforços e as políticas públicas implementadas na secretaria estão dirigidos para a aprendizagem. Não podemos admitir o insucesso dos nossos estudantes. Nós temos que entender que nós, profissionais da educação, temos metodologia apropriadas para que todos possam aprender. É por isso o investimento em formação de professores que a secretaria está fazendo de uma forma intensa e densa.
(Wolney Unes) – Um dos maiores desafios da educação no Brasil é o pensamento de muitas famílias que levam para a escola a responsabilidade total pela educação dos filhos, abrindo mão da formação moral, social, básica que a família deveria dar. Com isso as escolas ficam sobrecarregadas, pois, além de se responsabilizar pelo conteúdo, precisam também se dedicar a questões que vão muito além do quadro negro. Um possível caminho precisa desenvolver programas que busquem trabalhar com os pais, orientando a assumir seu papel principal educadores dos próprios filhos.
Nos países desenvolvidos é muito comum os pais frequentarem as escolas dos filhos. Em atividades complementares, em atividades em orientação aos pais. Aqui no Brasil esse comportamento é pouco observado. Na verdade, o envolvimento dos pais no processo de aprendizagem é muito importante. É decisiva a participação dos pais nesse processo. A secretaria está fazendo um trabalho para que os pais possam se envolver um pouco mais nas atividades das escolas. Vários estudos apontam para o seguinte resultado: quando os pais perguntam para os seus filhos como eles estão na escola e olham os cadernos, só esse gesto já muda o perfil do estudante em relação aos indicadores de aprendizagem. A escola não pode se responsabilizar por aquilo que a sociedade tem que fazer. Mas ela também faz parte da sociedade e por isso a Secretaria Estadual de Educação está trabalhando com projetos especiais com envolvimento não somente dos estudantes, mas também levando para a família uma certa responsabilidade, em especial divulgando aquilo que a escola está fazendo. São projetos de educação ambiental, de combate às drogas, de cultura da paz, ações de prevenção às doenças sexualmente transmissíveis, à gravidez precoce, e assim por diante. Esses projetos só darão resultados positivos se a família estiver envolvida.
(Marisley Martins) – A secretaria diz que não obriga os professores a participar do encontro coletivo aos sábados, mas como explicar os cortes nos pontos dos que não comparecem?
Essa é uma explicação que a pessoa deve perguntar para a sua diretora. Porque, na verdade, a escola escolhe o dia que quer fazer de planejamento. É importante ficar claro para todos que esse trabalho coletivo é importantíssimo para o desenvolvimento pedagógico da escola, porque é um momento em que os professores aproveitam para debaterem os seus problemas, as suas dificuldades na implementação do projeto político-pedagógico. Agora, se as pessoas faltam a esse encontro, a direção da escola tem de usar de mecanismos legais para isso. O que não pode acontecer é num horário que não foi pactuado com o coletivo da escola. Essa é a minha visão.
(Renata Gomes) – Como é possível motivar os professores públicos a se qualificarem, se a remuneração extra é mínima? Não há nenhuma carreira que eles possam ascender.
Na verdade a remuneração realmente é incompatível com o papel do professor. Existe, sim, uma carreira com projeções horizontais e verticais. Na Secretaria de Educação a folha de pagamento nunca tem o mesmo valor, apesar de ter, às vezes, um decréscimo no quantitativo de trabalhadores. É óbvio que eu não estou falando que o salário está adequado. Estamos todos nós, o governo e os trabalhadores, lutando para melhorias salariais, porque, além de necessárias, são justas. A minha motivação para aperfeiçoamento é porque eu desejo ser uma professora que consiga alcançar os objetivos nas disciplinas que eu sou responsável e a qualificação, a capacitação permanente, tem muito a ver com isso. Que tipo de professor que você deseja ser? Um professor competente, sério, responsável, que consegue alcançar a aprendizagem dos seus estudantes, ou um professor medíocre? A resposta é muito simples. Para ser capaz de responder às demandas contemporâneas da educação a pessoa precisa estudar sempre.
(Delson Vieira) – Qual a concepção da senhora sobre educação de qualidade, quando temos no Estado escolas com péssimas estruturas e professores sem as condições mínimas de trabalho?
Quando falamos que defendemos a educação de qualidade nós estamos defendo professores bem formados, estrutura apropriada, e todos os indicadores conhecidos nacional e internacionalmente como importantes para o alcance dos objetivos para a formação dos currículos regulares e também para a formação para a vida. O fato de defendermos isso não nos dá, infelizmente, a condição mágica de uma solução imediata de todos os problemas que a educação enfrenta no Brasil historicamente. Como eu disse anteriormente, nós temos um atraso na educação de 100 anos. Então, não é em um governo, dois, três, quatro, que vamos solucionar. Mas também não é com atitudes passivas que nós vamos solucionar. O governo de Goiás está trabalhando com muita seriedade para superar todos esses problemas. E aí eu digo mais, não só o governo de Goiás; o governo brasileiro tem políticas públicas do Ministério da Educação (MEC) muito apropriadas para a superação de tudo isso que está sendo colocado. É que nosso passivo é muito grande. O governo de Goiás há muitos anos vem trabalhando para melhorar a sua infraestrutura. Nesses últimos quatro anos, nós reformamos mais de 660 escolas e ainda nos faltam muitas para reformar. Tem o problema da estrutura ser antiga, mas temos também o problema de vandalismo. Nós temos um laboratório de informática com equipamentos de última geração, dois meses depois não tem nenhuma máquina em operação. Alguém roubou e tal. É preciso entender que o investimento, além de ser necessário historicamente por um problema em que o país enfrenta, temos também a falta de valorização da própria sociedade em relação à escola.
(Luiz Carlos Nascimento)- Em relação ao concurso realizado no domingo último, se houver caso de o candidato não atingir o mínimo previsto e sendo apenas ele a concorrer a vaga, o que a secretaria pensa em fazer? E em relação aos aprovados, a posse do cargo se dará imediatamente?
Com relação aos aprovados a posse aos cargos será dada imediatamente e aos que não alcançaram a nota mínima exigidas nós abriremos um novo concurso.
(Fábio Hiroite Nucada)- Enquanto o concurso da Secretaria da Saúde de Goiás provê cargos de nível fundamental, com remuneração de R$ 1.072,57, para 30 horas semanais, o concurso da Secretaria da Educação provê cargos de nível superior, na mesma carga horária, com remuneração de R$ 1.015,57. Qual a explicação para este absurdo?
Eu não tenho explicação. Esse é o nosso maior problema, é a questão da valorização da educação, é um problema da sociedade brasileira e a nossa luta é para mudar esse quadro. É isso que estamos fazendo. Vamos lutar enquanto tivermos vida para isso.
(Patrícia Emerenciano) – Algumas medidas a serem tomadas demoram, mas cedo ou tarde aparecem. De qualquer forma, ainda estamos longe de ser um Chile na educação.
É. Nós temos um atraso. E o país de maior referência na América Latina é o Chile. Há alguns estudiosos (que revelam que) nós vamos gastar 40 anos para recuperarmos o atrasado se investimentos significativos forem feitos. Alguns estudiosos da área de matemática estão fazendo isso. Por que isso? Porque, hoje, por exemplo, no nosso concurso aqui, nós tivemos meio candidato por vaga na área de física. Isso é uma realidade no Brasil inteiro. Nós temos um déficit de mais de 150 mil professores de física. Igual número na área de matemática. O País precisa melhorar os salários para essa profissão atrair os jovens. Esforços estão sendo feitos, criar um piso, ter uma carreira. Esses movimentos, como o Todos pela Educação. As políticas públicas estabelecidas pelo Ministério da Educação (MEC) buscando melhorias e pelos governos estaduais também. Eu acredito que em algum momento nós vamos superar isso.
(Anita Patrícia Barbosa) – É realidade que existe um grande número de crianças e adolescentes cursando 4ª, 5ª e 6ª séries, sem saberem ler. O que é pensado pela Secretaria da Educação para diminuir esses índices e coibir o fracasso escolar e promover uma formação acadêmica rompendo esses desafios?
É uma excelente pergunta. Esse é um problema muito sério. A Secretaria Estadual de Educação, por meio da coordenação de ensino fundamental, está trabalhando, capacitando professores, alfabetizadores e professores que vão atuar dentro de uma sala de aula para superação desse grave problema da educação. A secretaria tem políticas públicas para romper com esse quadro tão nefasto com a educação. É inaceitável a criança permanecer na sala de aula e não aprender nada. O método utilizado para a criança está errado. Então a secretaria está com projeto em franco andamento de uma educação personalizada, ou seja, o professor vai trabalhar individualmente com as crianças que estão com problemas de aprendizagem.
(Tiago Peixoto)- Todos os ensinos apontam que professores bem preparados é o principal componente em sistema de ensino de boa qualidade. No sistema educacionais de alto desempenho a implantação de bônus por resultado, mecanismo para atrair os bons alunos desde a faculdade, tem contribuído para isso. Qual a política do governo estadual para valorização e incentivo aos professores?
O deputado tem toda razão, a formação é muito importante. Ela é um indicador decisivo para a qualidade da educação. Você não consegue dar aquilo que não tem. Se o professor tem competência, tem conhecimento, ele tem condições então de conduzir bem a sua sala de aula. O governo de Goiás não adotou premiação para os professores que obtiveram, ou que obtiverem, melhor indicador de aprendizagem em suas salas de aula. Na nossa avaliação, ele está fundamentado na política que entendemos mais apropriada para esse momento histórico da educação, que é de fortalecermos o nosso projeto político-pedagógico de formação para o professor. Hoje, a Secretaria Estadual de Educação está trabalhando em três grandes linhas. Primeiro, na formação via projetos articulados com as universidades de Goiás, a Federal, a Estadual, o Instituto Federal de Goiás, e também a Pontifícia Universidade Católica. Numa união de forças para que possamos preparar os professores nas diferentes especialidades, para atender realmente as necessidades da educação básica. Então, constituímos em Goiás um fórum de apoio a formação de professores com essas instituições envolvidas. Uma outra ação que a secretaria está fazendo é efetivando o nosso projeto de formação dentro da educação continuada, dentro de todos aqueles trabalhos que nós desenvolvemos, ampliação do tempo de permanência do estudante na escola, por meio da escola em tempo integral. Nós estamos preparando os nossos professores dentro das matrizes curriculares que nós implementamos na escola em tempo integral. Também preparamos os nossos professores com qualificação permanente, educação continuada, para o ensino médio. Hoje nós estamos com 283 unidades escolares com um novo projeto pedagógico para o ensino médio. Um projeto inovador. Estamos qualificando também todos os professores dentro das matrizes curriculares e dentro desse projeto onde o jovem passa a ser protagonista de sua aprendizagem, qualificando os professores para atender a esse projeto das secretarias da educação. E um outro trabalho que nós estamos fazendo também dentro dessa ideia que o deputado coloca em relação à política da secretaria é a reorientação curricular do ensino fundamental com foco na nossa realidade, produzindo então o material pedagógico nas diferentes disciplinas para que os professores se atualizem e consigam desempenhar apropriadamente as suas funções dentro da sala de aula. Na outra ação que a secretaria faz dentro dessa linha nós revisitamos e atualizamos todas as matrizes curriculares para Educação de Jovens e Adultos (EJA). Investir nesse nível de ensino é fundamental para impactarmos positivamente a educação das crianças. Todas as pesquisas apontam que onde os pais são letrados as crianças tenham muito mais facilidades para aprendizagem. Estamos investindo fortemente nesse sentido. E ainda um programa extraordinário dentro da educação inclusiva, educação especial, também preparando os nossos trabalhadores da educação, nossos profissionais da educação, para atendimentos das pessoas especiais, qualificação permanente com vários cursos . Também a Secretaria de Educação tem a política de incentivo à capacitação na pós-graduação. Nós damos licença integral por dois anos para o professor que for aprovado no programa de mestrado numa instituição recomendada pela Capes e três anos de licença com remuneração integral para os professores que forem aprovados no programa de doutorados nas instituições recomendados pela Capes. E também uma política que nós estamos instituindo muito importante positiva é a profissionalização da gestão escolar. Entendemos que os gestores são importantíssimos para o bom andamento do projeto pedagógico da escola. Então, nós temos cursos e temos já uma formação permanente para os gestores, para diretores de escola, vice-diretores, que hoje desempenham o papel de coordenador pedagógico da escola e para os chefes secretários-gerais. Então, respondendo a questão do deputado, a opção de Goiás foi investir na formação. Uma vez o quadro estando devidamente preparado nós até podemos dar o passo seguinte, que é o estímulo para a premiação, mas hoje nós optamos por fazer um investimento significativo em programas de formação continuada permanente.
(Fabrício Santana Valadão) – Ao invés de se fazer essa prova para o ingresso na profissão de professor, não se deveria fazer a avaliação, tanto de professores quanto de métodos educacionais, anualmente? Os professores da rede pública são avaliados? Com que frequência são avaliados e como é feita essa avaliação? De que forma o governo sabe que a educação oferecida é realmente de qualidade?
Essa pergunta também é muito boa. Na verdade uma prova não é suficiente para aferir todas as atividades competentes. Por isso já na lei tem o estágio probatório. Esse estágio probatório tem a duração de três anos, quando o professor é introduzido na carreira ele fica num processo de avaliação por três anos sendo acompanhado por uma equipe designada na escola. Também esse projeto tem de ser aperfeiçoado. Na minha experiência e visão o Brasil ainda tem muito a melhorar na questão da avaliação e no acompanhamento do desempenho dos profissionais da educação nas escolas
O Popular, sábado 29 de maio de 2010.