Que o governo Bolsonaro tem como intuito, desde o início do mandato, sucatear o serviço público brasileiro e desvalorizar os servidores é um fato, e isso vem acontecendo de diferentes formas.
A recusa em negociar termos para o reajuste salarial para determinadas categorias, que é um direito previsto na Constituição Federal e que não ocorre há mais de 5 anos, enquanto outras têm seus salários aumentados, a PEC 32, que propõe a privatização dos serviços públicos, a aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2023 são algumas das principais tentativas de Bolsonaro de boicote ao funcionalismo público.
No entanto, os servidores não recuam e, juntamente com as entidades sindicais, seguem na luta pelos seus direitos fundamentais, pela manutenção de seus trabalhos e, principalmente, para que o Congresso trabalhe a fim de incluir no Orçamento a recomposição inflacionária para a categoria.
O funcionalismo público é essencial, visto que presta serviços para toda a sociedade e sem os servidores e servidoras, isso não seria possível. O seu fim faria do Brasil um grande território gerido por entidades privadas, com os trabalhadores sofrendo com precárias relações e condições de trabalho e, ao mesmo tempo, aumentaria os problemas sociais no país devido ao desemprego, o que não podemos permitir.
Para tanto, se faz necessária a negociação direta com a categoria e as entidades sindicais, que estão sempre abertas ao diálogo para conquistar melhores soluções a todos, seguindo o que está assegurado pela Constituição.
Confira a nota do FONASEFE na integra em anexo
O Sint-IFESGO está ativo nesta luta em defesa do servidor e do serviço público.