Servidores técnico-administrativos em educação da UFG, do IFG e do IF Goiano tiveram agenda cheia na tarde de sexta-feira, 10. Convocados pelo SINT-IFESgo, os trabalhadores participaram de assembleia no Hall de Entrada da Faculdade de Direito da UFG e em seguida rumaram ao ato realizado na Praça do Bandeirante, em razão do Dia Nacional de Paralisação Contra a Reforma Trabalhista.
Os servidores decidiram pela continuidade e enrijecimento da mobilização. Porém foi mantida a deliberação de que, caso o governo encaminhe para o Congresso Nacional proposta de alteração da carreira dos Técnico-administrativos, a categoria deliberará por entrar em movimento paredista imediatamente.
Uma reunião entre os delegados e a diretoria foi marcada para segunda, 13, para construção de estratégias para o fortalecimento do movimento, bem como um arrastão no Campus Samambaia da UFG na terça-feira. Ainda foram passados informes sobre a situação da mobilização nos campus do interior.
Ato
O Fórum Goiano Contra as Reformas da Previdência e Trabalhista, em conjunto com diversas entidades sindicais, organizou, na Praça do Bandeirante, um ato contra a Reforma Trabalhista, que entra em vigor já neste sábado. Cerca de 1.500 pessoas estiveram presentes na movimentação que se encerrou em frente ao Palácio Pedro Ludovico.
Sob o recorrente coro de “Fora Temer”, os representantes das entidades sindicais dialogavam com a população sobre o grande retrocesso causado pela aprovação da Reforma. Assuntos como a Reforma da Previdência, a terceirização, a denuncia dos deputados federais e senadores que tem votado a favor de Temer e contra os trabalhadores(as) e o encarecimento de itens básicos também foram pauta das falas.
O ato em Goiânia compôs a série de manifestações que aconteceram por todo o país, inclusive no interior de Goiás. João Pires, coordenador do Fórum, salientou a importância dos atos desta sexta “ A manifestação de hoje coloca os trabalhadores(as) goianos no cenário nacional e dá a contribuição ao movimento nacional de luta pela revogação da reforma trabalhaista, pela revogação da lei da terceirização e contra a reforma da previdência. Isso que é essencial, o povo ganhar as ruas na luta contra as medidas do Governo e sua quadrilha que está dilapidando o patrimônio nacional”. Pires afirmou ainda que atos já estão marcados para as próximas semanas e que há uma necessidade das pessoas participarem das suas entidades e movimentos para fortalecer a luta de resistência nacional.