COMISSÃO IRÁ PROPOR ALTERNATIVAS AO CONTROLE DE FREQUÊNCIA NA UFG

Técnicos-administrativos levaram suas insatisfações com o atual modelo ao reitor
Técnicos-administrativos levaram suas insatisfações com o atual modelo ao reitor

Os diversos aspectos e problemas já enfrentados pelos técnicos-administrativos com o modelo único de controle de frequência na Universidade Federal de Goiás (UFG) foi a pauta principal da reunião, solicitada pelo SINT-IFESgo e ocorrida no início desta semana (5), na Reitoria da UFG, com a presença do reitor Orlando do Vale Amaral, do vice-reitor Manoel Chaves, do pró-reitor de Desenvolvimento Institucional e Recursos Humanos Geci Silva, dos coordenadores do Sint-Ifesgo, Fátima dos Reis e Fernando Motta, e um grupo de servidores. Do encontro resultou a decisão de criar uma comissão paritária entre técnicos e docentes para estudar e apresentar alternativas ao controle de frequência na UFG.

Fátima dos Reis lembrou que a categoria reconhece a importância do controle da frequência, um direito e um dever do servidor, mas que é preciso encontrar mecanismos de fazê-lo de maneira adequada, respeitando a realidade e as especificidades de horários e funções existentes na universidade. “Precisamos discutir e ver qual é a melhor maneira de fazer o controle dessa frequência? É preciso conhecer e estudar a realidade das unidades órgãos, para que isso ocorra de forma justa e sem complicações”.

Entre as dificuldades mais recorrentes citadas pelos servidores está a falta de tolerância de 15 minutos na entrada e na saída do trabalho; a exigência de comparecer à secretaria para assiná-lo, pois há casos de grandes distâncias entre essa e o local de trabalho, e a não permissão de registro de horas extras. Foram citadas situações de assédio moral sofridas por técnicos, como piadinhas sobre o ponto. Em geral, a categoria propõe melhoria do diálogo com os diretores de unidade e os chefes imediatos, a fim de evitar desgastes nas relações de trabalho, a reformulação da resolução, e o tratamento isonômico entre técnicos e docentes, que também devem comunicar suas atividades e horários no ambiente de trabalho, conforme previsto na própria resolução.

Fátima dos Reis disse que da forma como tem sido feito o controle de frequência, a instituição está mais preocupada com o ponto do que com o trabalho. O reitor reconheceu que há casos específicos, como o trabalho no campo, pontuando que “nós é que não encontramos o caminho, outra alternativa, sem ter que recorrer ao ponto eletrônico, como manda os órgãos fiscalizadores”. A coordenadora do SINT-IFESgo disse que as dificuldades não são apenas pontuais, “precisamos considerar que as atividades de pesquisa e de extensão deram um saldo nos últimos anos na universidade, uma realidade bem diferente de 1996 quando a resolução do controle de frequência foi criada”, afirmou.

O pró-reitor Geci Silva lembrou que a UFG foi cobrada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) por não estar cumprindo a própria resolução 456 de controle interno da frequência, resultado do acórdão de 96, e que a instituição pode ser multada por isso.

 

Foto: Carlos Siqueira

Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das
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