Por Pollyana Reis
Na manhã desta quinta-feira, 23, a comissão que discute uma possível instalação dos turnos contínuos na Universidade Federal de Goiás (UFG) se reuniu mais uma vez. A pauta girava em torno, principalmente, da questão jurídica que envolve os turnos contínuos, foi avaliado que em locais específicos (biblioteca, Hospital das Clínicas, por exemplo) essa é uma boa alternativa para manter as unidades funcionando adequadamente. Pela lei cabe ao dirigente máximo do órgão autorizar ou não essa implantação e apensa em caso que envolva o atendimento ao público ou funcionamento noturno.
Os representantes do Sint-Ifes GO (Fernando Mota, João Pires e Elso) argumentaram que essa medida aperfeiçoaria o atendimento em diversas unidades da UFG e que a carga horária de 30 horas semanais traria benefícios para melhorar a qualidade de vida do trabalhador. Os representantes da administração da universidade (vice-reitor, Eriberto Francisco Bevilaqua Marin e o pró-reitor de desenvolvimento institucional e recursos humanos, professor Jeblin Abraão) argumentaram a falta de servidores para cobrir esses turnos contínuos e isso poderia levar a uma terceirização ainda maior de serviços.
Entretanto, como a lei dá certo respaldo para essa implantação o debate continuará, a comissão terá mais sete reuniões ainda este semestre e planeja fazer visita em instituições públicas que adotaram essa medida e para o próximo encontro ficou acordado que a discussão será sobre a questão técnica de se adotar turnos contínuos.