Representantes das caravanas do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Instituições Federais de Ensino Superior de Goiás (Sint-IFESGO) retornaram de Brasília com um sentimento misto de frustração e determinação após a 5ª reunião com a mesa de negociações específica e temporária do Ministério da Gestão e da Inovação. O Governo Federal apresentou uma proposta de reajuste salarial que, embora ligeiramente superior à anterior, não atendeu às expectativas das reivindicações apresentadas pelas entidades sindicais representantes das/os TAEs.
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Na proposta apresentada dia 21 de maio, o Governo Federal propôs, em resumo:
– Lateralização da malha salarial/tabela;
– Proposta de reajuste de 9% para janeiro de 2025 e 5% em maio de 2026 – mantendo a ausência de reajuste para 2024;
– Manutenção das 5 classes, com porcentagens de remuneração referenciadas no nível E1, da seguinte forma: nível A – 35%; nível B – 40%; nível C – 50%, nível D – 61%;
– Discussão com MEC da concessão do Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC) as/os TAEs.
– Manutenção dos steps em 3,9%.
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Essa proposta aquém do esperado ecoa em um contexto de greve nacional da educação, onde o governo tem sistematicamente falhado em cumprir suas promessas de campanha. A valorização das/os trabalhadores da educação e a autonomia das instituições federais de ensino, prometidas durante a campanha eleitoral, têm sido relegadas a segundo plano, deixando uma lacuna significativa entre as expectativas da comunidade educacional e as ações governamentais.
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A mobilização nacional das/os trabalhadores da educação reflete a urgência de investimentos adequados no setor e a garantia de condições dignas de trabalho para aqueles que são fundamentais na construção do futuro do país. A falta de reconhecimento e valorização salarial por parte do governo desencadeia não apenas insatisfação, mas também compromete a qualidade e a continuidade do ensino nas instituições federais de ensino.
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Diante desse cenário, o SINT-IFESGO reitera seu compromisso com a luta pelos direitos das/os trabalhadores da educação e sua disposição em continuar pressionando por negociações que efetivamente atendam às necessidades e demandas da categoria, bem como ao cumprimento das promessas de investimento e valorização feitas pelo governo.
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Registros fotográficos da corajosa caravana que foi à Brasília, lutando por melhores condições de trabalho e valorização das/os TAEs, estão anexos e disponíveis para apreciação da comunidade sindical e educacional.
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Fotos: Bruna Porto.
