Caravanas de todo o Brasil rumaram à Brasília para participarem da grande marcha nacional pela greve dos servidores técnico-administrativos em educação das instituições federais de ensino (TAEs), cujo objetivo é pressionar o governo federal, especialmente a ministra da gestão e inovação do serviço público, Ester Dweck, o ministro da fazenda, Fernando Haddad, o ministro da educação, Camilo Santana, e o presidente Lula a atenderem as reivindicações da categoria. Atualmente, das instituições de ensino superior no Brasil, 67 Universidades e mais de 300 campi de Institutos Federais aderiram à greve.
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Os TAEs tem se mobilizado desde o ano passado, reunindo-se com a Mesa Nacional de Negociações Permanente (MNNP) e a Mesa Nacional de Negociações Temporária (MNNT) para aprovar a reestruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE), bem como a recomposição e reajuste salarial, a fim de reduzir as perdas salariais acumuladas que cresceram, principalmente, a partir de setembro de 2016, início da gestão de Michel Temer (MDB), e perduraram até o final da gestão de Jair Bolsonaro (PL), em dezembro de 2022, devido o aumento crescente da inflação acumulada nesse período, chegou a casa dos 42,99%. Nessa mesma época, os salários dos servidores federais ficaram congelados, fator que detonou o poder de compra dos funcionários federais.
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Dada a complexidade do cenário político do país, que por um lado conta com uma extrema direita irrascível e do outro com limitações nas políticas para os servidores públicos federais por parte do atual governo, além da falta de avanço no processo negocial, ausência de orçamento novo e exclusivo para cumprir as reivindicações e do desmonte da educação dentro do serviço público federal, as entidades representativas dos técnico-administrativos da educação federal deflagraram greve desde 11 de março de 2024 e seguem assim por tempo indeterminado, até que haja a apresentação de uma proposta digna de reestruturação PCCTAE e de reajuste salarial. A greve é um instrumento legal e constitucional utilizado pelos servidores para exigir valorização profissional, destes que garantem o pleno funcionamento das insituições federais de ensino, assim como respeito e investimento para o ensino público federal.
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Entretanto, o movimento paredista continua. Na próxima sexta-feira (19/04), às 10h, também em Brasília, haverá uma vigília nacional em frente ao MGI, durante a 4ª reunião dos sindicatos e entidades representativas dos TAEs das instituições federais de ensino, com a MNNT, na qual o governo federal apresentará outra proposta à categoria. Esse momento é crucial para que a categoria consiga pressionar o governo federal, em especial a ministra Ester Dweck, a olhar para as reivindicações da categoria e atendê-las em sua integralidade. E é de sumária importância que todas/os TAEs se mobilizem e participem dessa atividade!
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O Sint-Ifes GO está organizando outra caravana para estar presente na vigília em frente ao MGI desta sexta-feira. Para participar basta se inscrever até amanhã (18/04), às 12 h, pelo e-mail: sint-ifesgo@sint-ifesgo.org.br, ou pelos telefones: (62) 3261-4465/ 98306-3132. A saída será dia 19 de abril, sexta-feira, com concentração a partir das 05h30 da manhã, com partida para Brasília IMPRETERIVELMENTE às 6h00. As caravanas sairão de dois locais distintos: Campus I da UFG – Sede Administrativa do Sint-IFESGO (5ª Avenida, nº 1.213 – Setor Leste Universitário, Goiânia – GO) | Campus II da UFG – Prédio da Reitoria (Chácaras Califórnia, Goiânia – GO).
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Contamos com a presença de todas/os para garantirmos o máximo de representatividade no ato e mostrarmos para o governo federal a força e o tamanho da nossa categoria.
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Venha conosco e reforce a luta por valorização e melhores condições de trabalho para as/os TAE!
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Participe!
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