Os/as trabalhadores/as técnico-administrativos/as em educação (TAEs) das Instituições Federais de Ensino Superior realizaram, na manhã de hoje (23), uma visita ao escritório do Senador Wilder Morais (PP), na Avenida 88, Setor Sul. A exemplo do que foi feito com os demais senadores goianos, foi oferecido um “banquete” com o objetivo de dialogar e pressionar o parlamentar goiano a votar contra a PEC 55/16, que congela os investimentos em educação e saúde pelos próximos 20 anos.
A concentração do ato aconteceu na Reitoria do IF Goiano, onde os manifestantes passaram de sala em sala convocando a categoria a integrar o movimento grevista. Em seguida, desceram para o escritório de Wilder Morais para dialogar com o parlamentar.
Wilder, assim como a senadora Lúcia Vânia, não recebeu os/as trabalhadores/as nem enviou nenhum assessor para dialogar com os TAEs. Após uma breve atividade na porta do escritório, a categoria desceu até o cruzamento da Av. 88 com a Rua 115 para distribuir panfletos e dialogar com os transeuntes e com os motoristas.
A atividade contou com a presença da presidenta da CTB em Goiás, Ailma Oliveira, e do estudante de filosofia da UFG e diretor da União Estadual dos Estudantes de Goiás, Matheus Zuza. Em sua fala, Ailma ressaltou os perigos da aprovação da PEC e convocou a sociedade a participar da resistência aos ataques contra os trabalhadores. “Sabemos que essa é a PEC do retrocesso e que ela trará muitos malefícios. Precisamos do empenho de todos/as no dia 25 de novembro, quando faremos um ato em defesa dos direitos dos trabalhadores em Goiânia, e no dia 29, quando iremos à Brasília marchar contra a aprovação dessa PEC”, concluiu.
Zuza, falando em nome da UEE, reiterou que a PEC irá atingir a educação em cheio e que a luta dos estudantes mostra a importância do combate a aprovação da proposta. “ Nós estudantes, sabemos o quanto essa PEC vai ser cara para a educação. Não é a toa que a gente arrumou mais de 1000 escolas e 200 universidades pelo Brasil afora. Nós ocupamos pra dizer pra população que estamos aqui , estamos organizados e ocupados contra essa PEC. Porque ele vai dar ‘no meio’ da educação”.