Em Assembleia Geral da categoria, TAEs discutiram paralisações, caravana à Brasília e intensificação da mobilização diante do descumprimento do acordo de greve pelo governo.
Na manhã desta segunda-feira (12), o Sint-IFESgo realizou Assembleia Geral da categoria das/os servidoras/es técnico-administrativos em educação (TAE), com foco na conjuntura política nacional, ameaças à carreira, e o descumprimento do acordo firmado após a greve de 2024. A reunião definiu os próximos passos de mobilização, incluindo uma paralisação nacional de 48 horas nos dias 21 e 22 de maio, além de uma caravana a Brasília com o lema “Vai ter greve se não cumprir o acordo”.
Entre os temas centrais estiveram a necessidade urgente de apresentação das emendas ao Projeto de Lei nº 11.091/2005 (PL/PCCTAE), com destaque para o Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC), e a pressão sobre o Congresso Nacional para garantir 103 assinaturas de parlamentares para cada emenda. A coordenadora Fátima dos Reis alertou sobre o curto prazo e a importância da articulação política com o relator do projeto e o governo para evitar vetos.
A assembleia também tratou das mudanças nas regras de transição da carreira e das acelerações de progressão, que podem representar ganhos de até 12% para os servidores que realizaram capacitações. Segundo Diego Siqueira, novo coordenador-geral do Sint-IFESGO, algumas instituições como a Universidade Federal de Goiás (UFG) já anunciaram a implementação para a folha de pagamento de junho e a Universidade Federal de Jataí (UFJ) divulgou comunicado hoje informando que como o fechamento da folha de pagamento está previsto para o próximo dia 16, há a possibilidade da implementação ainda no mês corrente.
Outro ponto de destaque foi a luta contra o decreto nº 10.620, que transfere aposentados para o INSS. Elma Dutra, da Fasubra, informou que um substitutivo está sendo elaborado pelo MGI e que a federação busca fazer parte da comissão que redige o novo texto. O grupo reiterou a necessidade de modificar 14 pontos do substitutivo e reforçar o debate sobre os regimes previdenciários com a base.
A assembleia contou com falas de lideranças como João Pires, Fernando Mota, Eduardo Marques (Dudu), Lídia Ferreira, Dayse Mary e Fátima dos Reis, que reforçaram a importância da mobilização constante. Além das caravanas e paralisações, estão previstas ações digitais, atos nas reitorias e uso do fundo de greve para garantir a participação da base nos atos em Brasília. As lideranças foram unânimes: se o governo não cumprir o acordo, a greve será retomada.
Agora é hora de fortalecer a mobilização! Organize-se, participe das assembleias, pressione parlamentares e confirme presença na caravana a Brasília nos dias 21 e 22 de maio. A luta pela valorização das/os TAE e pelo cumprimento do acordo firmado não pode parar. Se o governo não cumprir, a greve vai voltar! Unidade, consciência e ação coletiva são as nossas maiores forças. Participe. Mobilize. Lute.
#sintifesgo #ctbfasubra #TAE #AssembleiaGeral #PCCTAE #RSC #RegrasDeTransição #EstadoDeGreve







