O Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) manteve a proposta apresentada no dia 2 de janeiro, de reajuste de 26,94% para a categoria, um dia após a proposta apresentada pelo governo na abertura da mesa de negociações permanente com a categoria.
De acordo com a entidade, ao contrário do reajuste de 9% publicizado pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, o aumento protocolado em ofício foi de 7,8%, a partir de 1º de março, mais 43,6% sobre o auxílio alimentação, que passaria de R$ 458 para R$ 658.
De acordo com o secretário dos Serviços Públicos e dos Trabalhadores Públicos da CTB, João Paulo Ribeiro, o “JP”, os sindicatos vão batalhar por melhorias nas condições, sobretudo dos benefícios, que estão há sete anos sem reajuste. “As perspectivas são as melhores possíveis, mas a gente tem que pressionar. A categoria tem que ir para cima e pressionar deputados e senadores para que a gente consiga ter o respeito de volta. O governo e o Estado têm que reconhecer o papel fundamental e estratégico dos servidores públicos, não só federal, mas estaduais e municipais”, afirmou o dirigente.
As entidades de classes já se comprometeram em realizar assembleias para discutir as mobilizações que serão realizadas. A próxima reunião entre o governo e os representantes dos servidores está marcada para o próximo dia 28.
Reprodução: CTB