Hoje, 31 de março, é uma data de memória e resistência. Em 1964, o Brasil mergulhava na escuridão da ditadura militar, um período de repressão, censura, tortura e assassinatos. Décadas depois, ainda colhemos os frutos amargos desse regime: a impunidade dos torturadores, a desigualdade aprofundada e as cicatrizes de um passado que muitos insistem em apagar.
Mas ainda estamos aqui. Sobrevivemos, resistimos e seguimos exigindo justiça. Sem anistia! As vítimas da ditadura merecem ter seus corpos exumados, suas histórias reconhecidas, seus algozes responsabilizados. Enquanto a justiça militar não for revista e os militares não forem condenados pelos crimes que cometeram contra civis e contra a democracia, o Brasil seguirá em risco. A história segue sendo invisibilizada, e narrativas de desinformação tentam reescrever os horrores da ditadura.
“Tenho ódio à ditadura. Ódio e nojo.” A frase de Ulysses Guimarães, ao discursar na promulgação da Constituição de 1988, continua ecoando como um alerta contra qualquer tentativa de retorno ao autoritarismo.
O golpe de 1964 não ficou no passado. Vimos isso no 08 de janeiro de 2023, quando extremistas atacaram nossa democracia, tentando reviver o autoritarismo que tanto lutamos para enterrar. Não há espaço para retrocessos! Precisamos defender, todos os dias, a democracia e o Estado de Direito. Os golpistas precisam ser responsabilizados e presos, pois sem punição, a democracia segue ameaçada.
Ditadura nunca mais! Sem anistia! Prisão para os golpistas! Pela memória, verdade e justiça!
Fotos do ATO UNIFICADO
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