O Dia Internacional de Luta da Mulher se aproxima e as ações do 8 de Março em todo o país focam no mote “Margaridas na Luta por Democracia e Garantia de Direitos”, pautando a denúncia dos retrocessos vividos na atual conjuntura política, social e econômica brasileira, destacando os seus impactos sobre a vida das mulheres.
O conjunto de movimentos de mulheres parceiras da Marcha das Margaridas elencou três importantes eixos políticos para avançar nas nossas mobilizações do 8 de Março:
* Em defesa da previdência social, pública, universal e solidária;
* Pela democracia e protagonismo das mulheres na política;
* Pela vida das mulheres e contra todas as formas de violência;
O 8 de março desse ano também tem o caráter de ser a 1ª chamada da sexta edição da Marcha das Margaridas, que será realizada em agosto de 2019.
As ações são descentralizadas nos estados e municípios, unificando mulheres do campo, das florestas e das águas, e também com as mulheres da cidade, se estendendo a todo o mês de março. São atos como caminhadas, audiências públicas, debates sobre os temas que unificam as mulheres no 8 de Março, místicas sobre a importância da Marcha das Margaridas, oficinas, rodas de conversa, divulgação em rádios e jornais, manifestações, plenárias, entre outras formas de expressão para marcar a agenda política do Dia Internacional de Luta das Mulheres e da Marcha das Margaridas.
A secretária de mulheres da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Mazé Morais, está participando no começo desta semana da Plenária Estadual de Mulheres de Rondônia, passará o 8 de Março em Brasília, em ação interna na Contag com as mulheres e do Ato unificado convocado pelo Fórum de Mulheres do Distrito Federal e entorno, e finalizará a semana no Piauí, em atividade organizada pela Fetag-PI e posse da nova Diretoria da Federação. “Neste 8 de Março reafirmamos o grito por democracia e garantia de direitos. Nós, mulheres, temos sentido os efeitos cruéis dos desmontes das políticas públicas. Também é hora de fazermos acontecer a Marcha em nossas comunidades, municípios e estados, construindo os caminhos que levarão as Margaridas até Brasília, em 2019. Para isso, é fundamental unificarmos a luta e consolidarmos alianças com os movimentos campo e da cidade, que fazem a luta feminista”, destaca Mazé Morais.
#RumoAMarchaDasMargaridas2019
Fonte: Contag – Verônica Tozzi, com informações da Secretaria de Mulheres da Contag. Arte: Fabrício Martins