O direito à aposentadoria de milhões de trabalhadores e trabalhadoras voltou a ser pauta do governo ilegítimo de Michel Temer. Na última reunião entre o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, e o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, “disseram que a reforma da Previdência que está no Congresso precisa e pode ser aprovada logo após as eleições, ainda nos meses de novembro e dezembro”.
Acabaram com os direitos trabalhistas, aprovaram a terceirização irrestrita, destruíram políticas fundamentais que garantiam o combate à fome, à violência, ao racismo e toda forma de preconceito. AGORA eles querem ACABAR COM A SUA APOSENTADORIA e liquidar a fatura do golpe entregando ao sistema financeiro o maior programa de distribuição de renda do país. Tudo isso para satisfazer a ganância dos banqueiros.
Sem a reforma da Previdência, “não tem conversa”, reafirmou o ministro de Temer, ao indicar que as negociações com os deputados, senadores e com a presidência das Casas estão bem avançadas.
O que o ministro Guardia chama de “‘gesto de grandeza de Temer” eu chamo de golpe para acabar com o benefício das aposentadorias e pensões. Após tantos retrocessos, a sanha dos golpistas miram um direito elementar para a sobrevivência dos que trabalham ou trabalharam ao longo de toda uma vida.
Se aprovada, essa proposta impactará mais de 4 mil municípios que entrarão em colapso econômico e social. É a mais pura confirmação de que com a reforma da Previdência milhões de brasileiros serão sentenciados à morte e o país afundará ainda mais na crise política e econômica.
As eleições 2018 tornam-se fundamentais para reverter as reformas já realizadas, barrar mais essa agenda e proteger o maior programa de distribuição de renda na América Latina: a Previdência Social.
A defesa da aposentadoria deve ocupar as ruas e as redes nestas eleições.Resistir e eleger candidatos e candidatas que defendam a sua aposentadoria será a palavra de ordem daqueles e daquelas que sonham com o Brasil feliz novamente, com mais emprego, valorização dos salários, mais Saúde, mais Educação, mais soberania e mais democracia.
Adilson Araújo é Presidente nacional da CTB