Às 6h30 da manhã, os técnico-administrativos já estavam na rua. Em frente ao Hospital das Clínicas, esclareceram a população dos motivos da interrupção de serviços. Somente atendimentos emergenciais e urgenciais foram feitos. Para que os pacientes não fosse prejudicados, fichas de retorno foram carimbadas. Na segunda-feira, com estas na mão, exames, marcações e atendimentos serão realizados.
A fim de se unir os trabalhadores das demais centrais, às 9h, os técnico-administrativos se dirigiram à praça do Bandeirante. Marcharam até a praça cívica e depois, até o gabinete do deputado federal Sandro Mabel, autor do projeto de lei 4330/2044. A paralisação dos hospitais e das instituições federais de ensino superior estão ocorrendo em todo país. As principais reivindicações são: 10% do Pib para Educação; 10% do Pib para Saúde, democratização das Instituições Federais de Ensino (IFES), paridade entre ativos e aposentados, revogação da lei de criação da EBSERH e abertura de negociações com a Fasubra.