Goiás respondeu ao chamado nacional das centrais sindicais para a Greve Geral marcada para esta sexta-feira (14). Organizadas pelo Fórum Goiano contra as Reformas da Previdência e Trabalhista, 25 mil pessoas foram às ruas do centro de Goiânia para dizer não à Reforma da Previdência e aos ataques do governo Bolsonaro contra os direitos dos(as) trabalhadores(as). Em todo o estado, 30 municípios promoveram atos e manifestações.
Na capital as atividades começaram na madrugada. Por volta das 3 horas, manifestantes foram até a garagem da Metrobus, na região noroeste de Goiânia, para impedir a saída dos ônibus do eixo Anhanguera. O bloqueio foi realizado até 5 horas da manhã, quando policiais militares agiram com truculência contra os manifestantes para liberar a passagem dos ônibus.
A concentração do ato teve início às 10 horas na Praça Cívica. De lá eles desceram para a Avenida Goiás até a Praça do Trabalhador, onde o ato se encerrou por volta das 13 horas.
De acordo com o coordenador geral do SINT-IFESgo, Fernando Mota, afirmou que o ato foi vitorioso e que conseguiu mobilizar diversas categorias diferentes. “A greve geral de hoje mostra que o povo já entendeu o engodo que o governo preparou, pois ao invés de retirar privilégios, os mantém e retira dos mais humildes e necessitados qualquer possibilidade de se aposentar”.
Em Goiás a organização das atividades foi feita pelo Fórum Goiano contra as Reformas da Previdência e Trabalhista. O coordenador geral da entidade, João Pires Júnior, afirmou que a atividade cumpriu o objetivo de mostrar ao governo que os(as) trabalhadores(as) não aceitarão a retirada dos seus direitos.
“A greve geral é um instrumento de luta muito importante. Ela é usada apenas quando a classe trabalhadora é levada a criar situações extremas para fazer com que ouçam a sua voz. Resolvemos ocupar as ruas e parar setores estratégicos para a população”, concluiu.