A greve dos professores da Universidade Federal de Goias (UFG) continua. O movimento, que teve início no dia 1º de agosto, rejeitou novamente a proposta feita pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. De acordo com o Sindicato dos Docentes da UFG (ADUFG), a greve já conta com cerca de 80% dos servidores e deve continuar por tempo indeterminado.
Segundo o sindicato, o reajuste salarial oferecido aos professores foi de 21,3% durante quatro anos, entre 2016 e 2019. Com isso, o governo já contabiliza uma despesa de R$ 32 bilhões ao longo deste período. De acordo com o secretário de Relações de Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, este é o reajuste possível num momento em que o país tenta revisar os gastos para equilibrar o orçamento.
Contudo, os docentes reinvindicam que o aumento seja dado por dois anos, e cobram também, para este mesmo período, que haja a restruturação das carreiras da categoria.
Os servidores técnico-administrativos, estes desde o dia 28 de maio, também estão em greve. O movimento inclui servidores do Instituto Federal de Goiás (IFG) e do Instituto Federal Goiano (IF Goiano). Similares às dos professores, as reinvindicações são de aumento de 27,3% do salário e reestruturação do plano de carreira, além de uma gestão mais democrática e ampliação do número de cursos de formação reconhecidos.
O governo deve apresentar propostas finais na próxima segunda-feira (31). Os servidores terão até quarta-feira (02/09) para informar se aceitam ou não o reajuste.
Fonte: Portal Rádio 730