Neste 29 de janeiro, Dia da Visibilidade Trans, o Sint-IFESGO reafirma seu compromisso com a defesa da dignidade, do respeito e da inclusão de pessoas trans e travestis no mundo do trabalho, especialmente nas Instituições Federais de Ensino (IFEs).
Apesar dos avanços na luta por direitos, a população trans ainda enfrenta desafios estruturais, como o alto índice de desemprego e a dificuldade de acesso e permanência no ensino superior. No Brasil, estima-se que 90% das pessoas trans recorrem à informalidade ou à prostituição para sobreviver, devido à falta de oportunidades formais de trabalho. Quando conseguem acessar o serviço público ou o meio acadêmico, muitas enfrentam discriminação, dificuldades no uso do nome social e barreiras para sua plena inclusão.
No serviço público federal, a reserva de vagas para pessoas trans ainda não é uma realidade consolidada, e a presença de trabalhadoras e trabalhadores trans nas universidades e institutos federais precisa ser fortalecida com políticas institucionais efetivas, como programas de ingresso, permanência e proteção contra violências. Além disso, é fundamental que as IFEs assumam um compromisso real com a formação de ambientes seguros, garantindo respeito ao nome social, acesso a banheiros de acordo com a identidade de gênero e ações educativas contínuas para combater a transfobia.
O Sint-IFESGO reforça a importância de políticas afirmativas que garantam a presença, permanência e ascensão profissional da população trans nas IFEs. Seguimos em luta por um ambiente acadêmico e profissional onde a diversidade seja celebrada e o respeito, garantido.
Pessoas trans existem, resistem e têm direito a um futuro digno. Visibilidade é apenas o começo – inclusão e respeito são essenciais.
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