O Dia da Proclamação da República, comemorado no Brasil em 15 de novembro, marca a transição do país do regime monárquico para o republicano em 1889. Esse evento foi um marco histórico que deu início a uma nova fase, em que o Brasil passou a buscar uma forma de governo mais próxima dos ideais de liberdade, igualdade e democracia.
Na época da monarquia, a sociedade brasileira era predominantemente agrária e marcada por uma economia baseada no trabalho escravo. Com a Abolição da Escravatura em 1888 e, logo em seguida, a Proclamação da República, as dinâmicas de trabalho começaram a mudar, especialmente nas cidades, com o aumento do trabalho livre e assalariado. Esse novo contexto trouxe à tona as necessidades de organização dos trabalhadores para reivindicar direitos, melhores condições de trabalho e salário justo, fortalecendo as primeiras iniciativas de sindicalização.
O regime republicano, por sua vez, trouxe a possibilidade de implementação de uma Constituição mais aberta a direitos e liberdades civis. Foi a partir de 1930, com o advento do governo de Getúlio Vargas, que o sindicalismo começou a ganhar mais força, já que o Estado passou a regulamentar direitos trabalhistas e a reconhecer formalmente os sindicatos. A criação do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio em 1930 e a promulgação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) em 1943 marcaram passos importantes na trajetória de consolidação do movimento sindical no Brasil.
A República, portanto, foi fundamental para o desenvolvimento dos sindicatos, pois estabeleceu as bases para uma sociedade mais democrática, onde trabalhadores passaram a ter espaço para organizar-se coletivamente em defesa de seus direitos. Hoje, os sindicatos seguem desempenhando um papel fundamental na luta por justiça social e no combate às desigualdades no Brasil, perpetuando o espírito republicano de igualdade e participação. Assim, o Sint-IFESGO mantém vivo o espírito republicano, atuando para assegurar que as conquistas das/os TAEs sejam preservadas e ampliadas, reforçando que, juntas/os, temos o poder para transformar e avançar.
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