FUNAI-TO, HFA-DF, INCRA-PI, FUNASA-PI E CEPLAC-PA AMPLIAM GREVE GERAL A PARTIR DESTA SEMANA

Cada vez mais categorias estão dizendo sim a paralisação de atividades para lutar pelo avanço nos processos de negociação com o governo
Cada vez mais categorias estão dizendo sim a paralisação de atividades para lutar pelo avanço nos processos de negociação com o governo

De Condsef

Cada vez mais categorias estão dizendo sim a paralisação de atividades para lutar pelo avanço nos processos de negociação com o governo. Nesta segunda servidores da Funai em Tocatins, HFA no Distrito Federal, Incra e Funasa no Piauí e Ceplac no Pará iniciaram greve por tempo indeterminado se juntando a milhares de trabalhadores de setores como Funasa, Ministério da Saúde, Agricultura, Incra, Area Ambiental, Justiça, Arquivo Nacional, PRF, Cnem, Trabalho e Emprego, Previdência Social, entre outros. Com adesão de servidores em Tocatins e no Piauí agora são onze estados (Pará, Sergipe, Amapá, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Goiás, Maranhão, Tocantins, Piauí) e o Distrito Federal a registrar oficialmente paralisação de servidores da base da Condsef. Esta semana a realização de assembleias será intensa em todo o Brasil. Só nesta segunda acontecem mais de 30 assembleias no Rio Grande do Sul, Pernambuco e outros.

O resultado das assembleias deve ampliar o quadro nacional da greve da base da Condsef. Para a entidade apenas a forte mobilização dos servidores será capaz de modificar o cenário das negociações que seguem sem qualquer avanço no Ministério do Planejamento. Até o momento nenhum setor recebeu propostas concretas por parte do governo. O objetivo dos processos de paralisação é exatamente o de conseguir estabelecer avanços e fazer com que o governo destrave os diálogos que permanecem inalterados desde janeiro quando a Condsef, a CUT e outras 29 entidades nacionais apresentaram a pauta de reivindicações dos servidores federais.

Acampamento da greve – Nesta terça, 26, a Condsef discute com outras entidades nacionais com base em greve a realização de um acampamento na Esplanada dos Ministérios na primeira semana de julho. O objetivo é promover uma vigília em busca da apresentação de alguma proposta concreta aos setores mobilizados. Na quarta, 27, a Condsef realiza uma reunião do seu Conselho Deliberativo de Entidades (CDE). Além de promover a instalação permanente de um Comando Nacional de Greve de sua base, a Condsef vai reforçar a necessidade de que suas entidades filiadas promovam mais assembleias para que a greve seja fortalecida e ampliada nos estados.

A greve da base da Condsef se soma a dos professores, iniciada há mais de um mês e que atinge ainda téncicos administrativos das universidades e institutos de educação. A Condsef volta a lembrar que somente o reforço na mobilização nacional será capaz de fazer com que a categoria obtenha vitórias significativas em um processo de negociações que ainda não apresentou as respostas de melhorias que os servidores e serviços públicos necessitam.

 

 

 

 

 


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